Não me lembro de nenhuma remodelação governamental que se tenha traduzido num efectivo reforço do governo. Pelo contrário, são quase sempre sintoma de fragilidade e prenúncio do fim. Portanto, não vejo o que leva muita gente da área do PSD a recomendarem-na, talvez pensando que sacrifício de figuras menores como Álvaro Santos Pereira ou Assunção Cristas mudaria a percepção dos portugueses. Não me parece. Sejamos claros: a única remodelação do governo que faria sentido passaria por Gaspar, Relvas e Borges - este último que até nem o integra - e tal significaria mais do que uma remodelação, significaria o fim do governo. Pelo menos tal como o conhecemos.
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