O PS "oficial" (aparentemente há outro, o de Silva Pereira, Ferro Rodrigues e António Costa) não perde oportunidade para se "desfocalizar" daquilo em que deveria, neste momento, concentrar a sua atenção e esforços: face às últimas comunicações do primeiro-ministro e do ministro da Finanças, assumir uma posição clara e inequívoca sobre o modo como irá votar o próximo orçamento de Estado e liderar, como afirmou Pedro Silva Pereira, mesmo na "rua" e enquanto principal partido da oposição - digo eu - a contestação às medidas anunciadas, não abandonando esse campo à esquerda radical, ao PCP e muito menos a movimentos mais ou menos inorgânicos.
Agora, nessa tentativa de fugir da realidade como o Diabo da cruz ou o Conde Drácula dos alhos, aproveitou uns "desabafos" de António Nogueira Leite no Facebook para exigir a sua demissão da Caixa Geral de Depósitos e, depois disso, vir a público criticar algumas afirmações de Miguel Relvas, tendo o CDS como alvo, enviadas directamente do Brasil. Claro que Nogueira Leite, enquanto administrador de um Banco público, deveria abster-se daquele tipo de "desabafos" e manifestações de "estado de espírito, mais a mais numa rede social, e o governo deveria de uma vez por todas assumir uma atitude institucional, enquanto orgão de soberania, no que se refere às declarações dos seus membros quando em representação oficial no estrangeiro. Mas, francamente, são "fait divers", e enquanto o PS de Seguro, demasiado "pequenino", provinciano (quase diria "com medo da própria sombra") e hesitante em assumir-se como porta-voz do desencanto generalizado, se for entretendo com questões desta "magnitude", o governo bem pode estar descansado e continuar a sua "obra" de empurrar o país para o sub-desenvolvimento generalizado. Estamos mesmo bem tramados...
Sem comentários:
Enviar um comentário