Independentemente do seu conteúdo, o que se pedia a António José Seguro do ponto de vista formal não eram declarações feitas aos militantes num evento exclusivamente partidário, como o é a chamada universidade de verão do PS. O que se pedia ao líder do principal partido da oposição é que tivesse respondido de imediato e nessa mesma noite a Pedro Passos Coelho e falasse aos portugueses numa comunicação formal efectuada a partir da sede do seu partido. É que a forma é também importante (e muito) e Seguro demonstrou assim, para além da sua já conhecida cobardia política, uma total e completa falta de sentido de Estado. Estamos bem tramados...
Já agora, Seguro já deveria já ter afirmado "alto e bom som" que iria propor aos orgãos dirigentes do seu partido o voto contra o orçamento de Estado do próximo ano. Para além de não lhe restar alternativa, com as suas "meias palavras" está a projectar uma imagem de líder fraco e hesitante e a dar total iniciativa política e espaço mediático ao PCP e ao discurso de hoje de Jerónimo Sousa na festa do Avante". Estamos mesmo bem tramados...
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