Todos conhecem aquela história do indivíduo que tinha enorme propensão para dizer coisas novas e interessantes; só que as novas não eram interessantes e as interessantes não eram novas. Não é este o caso de Mira Amaral: nada do que diz, novo ou velho, é interessante. Portanto, esta sua actual ubiquidade mediática fica apenas a dever-se a uma de duas coisas, ou ambas: o excelente trabalho de "lobbying" e assessoria de comunicação do Estado angolano e dos promotores do nuclear, cujos negócios Mira Amaral promove e aos quais está ligado. Nada tenho contra o "lobbying" ou contra o trabalho dos assessores de comunicação, ambos dignos de consideração e apreço. Muito menos contra os negócios em termos gerais e abstractos e desde que legais e honestos. Acontece que, neste caso, ambas as causas que Mira Amaral defende merecem a minha profunda antipatia. Sorte a minha que há o botão do "off".
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