Sou dos benfiquistas que preferia a solução para o caso Rúben Amorim tivesse sido outra, possibilitando o jogador e sócio do "Glorioso" pudesse ter continuado a exercer a sua profissão no seu clube de sempre. Mas tendo dito isto, pergunto-me se o seu empréstimo ao SC Braga não tem também como objectivo contribuir para afastar o clube minhoto da órbita do FCP, por onde tem crescentemente andado nos últimos anos com evidente benefício deste clube e prejuízo do SLB. Se assim for, isso significa duas coisas: que o meu clube tem aprendido a movimentar-se nos bastidores sem infringir a lei (discordo da lei que permite o empréstimo de jogadores a clubes que disputam a mesma competição e gostaria de a ver revogada, mas ela existe e não podemos ser "totós"); que Rúben Amorim continuará a contribuir, agora no SC Braga e embora de outro modo, para o engrandecimento do clube de que é sócio. Desejo-lhe boa sorte.
2 comentários:
Ora deixa cá ver se percebi: no caso de serem os outros clubes a praticarem este tipo de acções, estas terão sempre intuitos obscuros, poder-se-ão classificar como manobras de batidores com o intuito de daí colher proveitos ilícitos, enfim, tentativas claras de influenciar a gerência de outros clubes. Isto é: "empresto-te jogadores (ou treinadores conotados conosco), mas vê lá se nos facilitas a vida.
Quanto é no caso do nosso clube a assim proceder, tratar-se-á sempre e só da legítima defesa dos nossos supremos e sagrados interesses.
Muito bem! Fico esclarecido.
Abraço
Nada disso, está a perceber mal. Aliás, digo exactamente o contrário: que estando em completo desacordo c/ a lei e gostando de a ver revogada (sempre me bati por isso), não pode o meu clube ser "totó" e, desde que isso seja legal (e é), não pode deixar de jogar c/ as armas dos outros. Pergunto mesmo no "post" se a intenção não será influenciar a atitude do SCB para com o SLB. Por exemplo, o SLB está a tornar a União de Leiria num clube quase-satélite. Tal não deveria ser permitido (e continuarei a bater-me por isso), mas não vamos ser ingénuos e deixar caminho livre aos outros.
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