Estamos numa época em que parto do princípio que tudo o que vem nos jornais é mentira, ou pelo menos de veracidade duvidosa, até prova em contrário. Peço desculpa, mas é assim mesmo. Por isso, esta notícia, cirurgicamente publicada no "Jornal de Negócios" e citada no "União de Facto" (não está totalmente disponível na versão "on line" do jornal) no dia imediato ao da entrevista a José Sócrates onde este deu a sua explicação para a ausência de Teixeira dos Santos nas listas de candidatura do PS, carece de confirmação ou desmentido do próprio Teixeira dos Santos, conforme, aliás, bem assinala o Francisco Teixeira. Mas a minha pergunta é bem outra: caso seja verdadeira, e numa atitude de coerência política e lealdade para com os eleitores que deveria ultrapassar qualquer também legítima noção de lealdade pessoal e governamental, porque não se demitiu o Ministro das Finanças? Não acha, nesse caso, talvez tivesse prestado um bom serviço ao país? Ou será que, facto absolutamente implausível e absurdo, para ficar lhe fizeram "uma oferta que não poderia recusar"?
Sem comentários:
Enviar um comentário