Ver ontem a entrevista do 1º ministro, escutar as reacções dos partidos da oposição e ler as notícias de hoje dá-nos bem a noção do estado redutor e infantil a que chegou a política portuguesa. No fundo, trata-se apenas de saber quem falou verdade na reunião do Conselho de Estado - cujas discussões parece já terem sido atingidas pela coscuvilhice de comadres a que se convencionou chamar "transparência" - e quem vai recorrer ao FEEF e FMI: se o actual governo, como quer a direita, se um eventual governo futuro de Passos Coelho, como parece ser desejo do PS. Confesso que é pobre. Muito pobre. E também empobrecedor.
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