Então é assim, para os que estão ou são mais esquecidos, ou então andam confusos .
- Se PS ou PSD conseguirem maioria absoluta nas eleições de 5 de Junho terão todas as condições para formar um governo mono-partidário, e o Presidente da República, mesmo que prefira e recomende ao partido vencedor uma coligação que torne o governo mais abrangente, não terá qualquer razão para o não empossar. Caberá ao partido vencedor analisar da necessidade, para melhor governação, de formar uma coligação ou negociar acordos de incidência governamental. Mas, como vimos, tal não será estritamente necessário.
- Se PS ou PSD não conseguirem a tal maioria absoluta terão que iniciar negociações com outro(s) partido(s) para a formação de um governo maioritário. Se PSD ganhar as eleições e conseguir,maioria absoluta com o CDS poderão assim formar governo, não existindo qualquer impedimento para que tal seja aprovado pelo PR. Caberá a ambos analisar da possibilidade e conveniência de agregar ao governo outros partidos (leia-se, PS), embora tal não seja necessário, e a este último da conveniência de tal passo ou de efectuar acordos de incidência governativa sobre algumas matérias.
- Se PSD ganhar as eleições mas não conseguir maioria absoluta de deputados com o CDS terá de negociar uma coligação que integre o PS. Com José Sócrates como líder, pois claro, mesmo que este não venha a integrar o governo.
- O mesmo se passa caso o PS ganhe as eleições sem maioria absoluta. Não sendo possível nem desejável qualquer coligação à esquerda, e sendo um governo PS/CDS um absurdo, o PS terá de negociar uma coligação com o PSD de Passos Coelho, agregando ou não o CDS, e José Sócrates, ou quem o PS indicar, será o primeiro-ministro.
O resto - o PSD querer ou não querer José Sócrates, a tal "União Nacional" que ninguém propôs, quem é o culpado da crise, a ""primavera e os passarinhos, etc - é tudo conversa de "chacha". Que raio!, isto custa muito a perceber?
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