Alguém convenceu a UEFA - vá lá saber-se porquê - de que aquele jogo da "rabia", do tipo praticado pelos Harlem Globetrotters e em que a equipa opositora, despromovida a "sparring partner", apenas lá está para abrilhantar o espectáculo, seria o ideal para promover o futebol no mundo. Por isso, quando o "sparring partner" se chateia e não parece estar lá muito na disposição de cumprir o seu papel, tal como acontece nos jogos-exibição dos basquetebolistas do bairro a norte da rua 125 arranja-se um árbitro que dê um jeito e faça cumprir o guião ao qual deveria ter obedecido o espectáculo. Foi assim contra o Chelsea de Guus Hiddink ( o maior escândalo a que assisti, ultrapassando mesmo os Guímaro de má memória!), e como na época passada qualquer coisa terá falhado, este ano preparou-se melhor a cena. Vítimas? Um tal Arsenal de Islington & Highbury, um cidadão holandês de nome Robbie Van Persie e, como se suficiente não fora, um clube do Paseo de La Castellana e os cidadãos portugueses José Mário Félix Mourinho e Képler Lima Ferreira.
O problema é que, tal como no caso dos Harlem Globetrotters, a coisa vive da novidade e depois começa a cansar: um dia destes já quase ninguém terá "pachorra" para o espectáculo, entediante de previsível, chato de monótono. Por mim, do que gosto é de futebol, "bola" mesmo, "à séria"; não gosto de animais amestrados e se quiser ver habilidades ou palhaçadas (com o maior respeito para com os "ditos", os verdadeiros) vou ao circo!
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