SLB: 4 nomes 4 ligados à perda de um título

1. Roberto. Já deu provas ter condições para vir a ser um excelente guarda-redes, e já salvou a equipa em algumas situações. Mas os seus erros no início do campeonato e ontem contra o FCP ficam a marcar negativamente a época do SLB e contribuíram inequivocamente para a perda do título.
2. Jorge Jesus. Uma época mal planeada, o modo incorrecto como despediu Quim e, atabalhoadamente, integrou Roberto, os erros tácticos no jogo das Antas e no jogo de ontem (Airton), a péssima campanha na CL e uma incontinência verbal despropositada marcam negativamente a sua época. Isto, para já não falar de algo mais estrutural que por aqui tenho insistentemente referido: um modelo de jogo que, se é capaz de golear e funcionar muito bem contra equipas "pequenas", também já demonstrou as suas limitações em determinadas circunstâncias.
3. Luís Filipe Vieira. Para além dos erros cometidos durante a época, tais como aquele inacreditável comunicado onde se aconselhavam os adeptos a não assistir aos jogos fora de casa, fica ligado, por dois motivos, a uma página negra da História do clube: a perda no título para o FCP em pleno Estádio da Luz e aquela infantil e mesquinha decisão de apagar a luz e ligar o sistema de rega no final do jogo, dando assim, de mão beijada, a Pinto da Costa rédea solta para as suas pseudo-ironias idiotas e provincianas, rapidamente reproduzidas e glosadas pelos seus fiéis servidores na comunicação social. Resta-lhe a suprema humilhação, não para si, que não conhecerá o orgulho da instituição que representa, mas para o clube e para todos nós, adeptos, de pedir publicamente desculpa. Ainda não entendeu a Grandeza do clube que foi de Cosme Damião, Joaquim Bogalho, Duarte Borges Coutinho e, noutro plano, de José Águas, Eusébio da Silva Ferreira e Mário Esteves Coluna, entre outros. Temo nunca o venha a entender.
4. Vítor Pereira. Sem descartar os erros próprios do meu clube, que tenho vindo sempre a referir e por si sós seriam suficientes para justificar a perda do título, bem como o valor demonstrado por André Vilas-Boas e respectiva equipa, algumas más arbitragens do início da época deram também uma boa contribuição para que o SLB jogasse o resto do campeonato sem margem de erro e o FCP fosse podendo gerir a sua participação sem grande "stress".