Há figuras de uma extraordinária coerência. Pelas suas “gaffes”, atrapalhações, cenas ao estilo “pé no balde e bolo na cara", pelos seus gestos quase sempre a lembrar o Hollywood do burlesco, até pela sua figura a roçar o “clownesco”, o ministro Manuel Pinho só poderia ter "caído" por um gesto semelhante. Incoerente teria sido, isso sim, sair por qualquer atitude estritamente da ordem do político, área para a qual sempre revelou uma quase total inépcia. Assim, acabou como começou e quase sempre governou: a fazer-nos hesitar entre o sorriso e a gargalhada sonora. Como qualquer clown que se preze, talvez o encontremos agora triste, vertendo uma lágrima, sentado, na solidão das escadarias de São Bento.
2 comentários:
Como dizia nosso El-Rey D. Dinis, aqueles dedos só podiam significar
"Ay flores, ay flores do verde Pinho"...
Ele queria é ir de férias descançado em vez de andar stressado com os problemas que os comunas lhe têm dado.
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