A venda do “naming” do Estádio da Luz poderia constituir, certamente, um bom negócio para o Benfica numa conjuntura financeira difícil para o meu clube. Mas do ponto de vista dos eventuais interessados no negócio existe um óbice de monta: desde sempre, mesmo nos tempos do antigo estádio, a “catedral” é conhecida e reconhecida universalmente como “Estádio da Luz”, apesar do seu nome oficial ser “Estádio do Sport Lisboa e Benfica”. Isto significa que muito dificilmente o recinto irá passar a ser conhecido e nomeado correntemente e nos principais “media” por outra designação que não essa, o que terá como consequência uma diminuição no número de interessados no negócio e/ou uma desvalorização da cedência do “naming”. Diferente seria certamente o caso se a venda do “naming” tivesse sido efectuada quando da sua construção, atribuído de raiz, como aconteceu com o novo estádio do Arsenal desde início conhecido como “Emirates Stadium”. Ou, no caso alemão, do Allianz Arena, que substituiu o Olímpico de Munique. Uma questão de oportunidade, portanto.
10 comentários:
Já se sabe com quem e em que dia são as eleições que teoricamente estão (ou estavam) marcadas para depois de amanhã?
Just a question, my friend!
LT
Mas não é suposto estares de férias? Ou é só para o que dá jeito?
Mas tens razão, tudo isto é uma vergonha!
Boas férias! Lá por Lafões?
Por mim falo, caro Jc, agora utilizo "catedral". Mas dêem-se as voltas que se queiram dar, o vulgar é chamar-lhe, sempre, Estádio da Luz. E eu ainda sou do tempo em que o estádio tinha apenas dois anéis.
Se bem me lembro a estação de metro que serve a zona começou por ser Colégio Militar. Uma aberração como outra qualquer. Claro que depois emendaram a mão e ficou Colégio Militar/Luz.
E Mr. Ié-Ié está em Lafões?
Eu, quando escapo à teimosia do meu filho e vou de transportes públicos, utilizo a do "Alto dos Moínhos". É mais perto.
Estou sempre em férias!
Mas ainda quero voltar à "vaca fria"!
O meu amigo diz que a Académica é uma filial do Porto (vá lá saber-se porquê...), mas já reparou na côr que ameaça o vermelho no futuro ex-Estádio da Luz?
LT
Oh Luís, deixa-te dessas coisas e traz é uns pastelinhos de Vizela para o picnic do Gin-Tonic!
Abraço
Ó meu amigo, Vizela é um bocado longe, mas estás a dar-me uma ideia!
Trarei pastéis de Vouzela!
LT
Outra coisa mais a sério e que tem a ver com o "naming" e que tanto vale para a Luz como para o estádio da Câmara Municipal de Coimbra.
Se, por um acaso, improvável até, o TIDE fizer o tal contrato de nome inglês, quem pode obrigar os jornais, as rádios e as televisões a usar esse nome?
E a que título?
E, sendo publicidade, até esses jornais, rádios e televisões podem cobrar como tal ou então recusam-se a pronunciar a marca.
LT
Bom, boa pergunta: de facto, ninguém. E esse é talvez o problema principal não só dos contratos de "naming" como dos "title sponsors", isto é, quando uma marca acrescenta o seu nome ao de um evento, p. ex. "Super Bock, Super Rock". Quando, como no caso deste último, do Emirates Stadium e do Allianz Arena", o nome ou o título são esses desde o início, a questão é de mais fácil resolução, pois existe menor resistência dos "media" a identificarem-no pelo nome completo. Quando isso não acontece - e já tive de lidar c/ o problema a nível internacional - a "coisa" é bem mais complicada. Depois, tudo depende tb mtº de circunstâncias concretas e pontuais, do interesse dos jornalistas no evento, da eficácia assessoria de comunicação, etc, etc.
Pois, Vouzela! desculpa a "gaffe" à ministro Pinho!
Para te dar um exemplo mais concreto e no caso do "title sponsorship", onde a minha experiência pessoal é maior. Uma das acções que ajuda é associar ao evento um ou mais "media" como patrocinadores ou "apoiantes", promovendo o evento. Pelo menos da parte desses, ficamos com a garantia de que o "title sponsor" é referido no nome do evento.
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