O “Público”, um jornal que se pretende de referência, faz hoje eco destacado da pretensão de uma tal Associação Força Emergente requerendo a demissão da procuradora Cândida Almeida da direcção das investigações do “caso” Freeport. Sobre a referida Associação, para além do nome do seu responsável, desconhecido da opinião pública, e da referência ao facto de se tratar de uma associação cívica com fins políticos e integrando “empresários, gestores, consultores internacionais, advogados, professores, psicólogos, historiadores, médicos e enfermeiros” (já agora, porque não calceteiros marítimos? É profissão não credível?), nada mais nos é dito. Sendo a Associação Força Emergente uma instituição até agora desconhecida da esmagadora maioria dos portugueses, mesmo dos mais informados, quais serão os seus fins? A sua ideologia? Como está organizada? Quem compõe os seus orgãos dirigentes? Quais as suas actividades conhecidas? Pouco importa para o “Público”, pois os meios justificam os fins: desacreditar a investigação do “caso” Freeport, denegrir a imagem da procuradora Cândida Almeida e, no limite, lançar a suspeição sobre a figura do primeiro-ministro, em última análise o visado com a desinformação.
Como sou curioso, tratei de procurar na net informação sobre a “dita cuja” Associação Força Emergente a que o “Público” dá hoje guarida e, claro, aconteceu o que já suspeitava: pela linguagem, nada mais parece ser do que uma ultra-minoritária organização proto-fascista, justicialista e populista (desculpem lá o excesso de "ismos"...) um pouco à semelhança de um peronismo serôdio e a meio-caminho entre o “Jornal do Crime” e o “Diabo”. De certo modo, um eco de alguns fóruns de opinião. Pois, se não acreditam, façam favor de ler.
Já agora, caro JPP, fico à espera, com enorme ansiedade, do seu comentário sobre esta notícia no próximo “Ponto/Contraponto". Será que posso ter esperança?
Nota 1: Como já por aqui afirmei no, pouco (ruído já existe de sobra), que escrevi sobre o “caso” Freeport, sou talvez dos poucos portugueses que não tem qualquer posição apriorística sobre o assunto e, acima de tudo, gostaria de poder concluir antes das eleições sobre a honorabilidade do primeiro-ministro de Portugal, o “meu” primeiro-ministro. Resta-me pouca ou nenhuma esperança que este meu desejo se cumpra.
Nota 2: Apesar de tudo e mais alguma coisa me afastar de qualquer ideologia anti-democrática, sou dos que pensam que não há mais lugar no Portugal de hoje à interdição de associações que perfilhem ideologias de cariz fascista ou de extrema-direita. Por isso, não me move nas minhas afirmações qualquer intenção proibicionista. Mas penso também que um jornal de referência como o “Público” deveria investigar a credibilidade das organizações desconhecidas de cuja actividade se faz eco, dar ao leitor os elementos informativos necessários para que este possa julgar da respectiva credibilidade e, em função dela, conceder-lhes o destaque adequado.
Como sou curioso, tratei de procurar na net informação sobre a “dita cuja” Associação Força Emergente a que o “Público” dá hoje guarida e, claro, aconteceu o que já suspeitava: pela linguagem, nada mais parece ser do que uma ultra-minoritária organização proto-fascista, justicialista e populista (desculpem lá o excesso de "ismos"...) um pouco à semelhança de um peronismo serôdio e a meio-caminho entre o “Jornal do Crime” e o “Diabo”. De certo modo, um eco de alguns fóruns de opinião. Pois, se não acreditam, façam favor de ler.
Já agora, caro JPP, fico à espera, com enorme ansiedade, do seu comentário sobre esta notícia no próximo “Ponto/Contraponto". Será que posso ter esperança?
Nota 1: Como já por aqui afirmei no, pouco (ruído já existe de sobra), que escrevi sobre o “caso” Freeport, sou talvez dos poucos portugueses que não tem qualquer posição apriorística sobre o assunto e, acima de tudo, gostaria de poder concluir antes das eleições sobre a honorabilidade do primeiro-ministro de Portugal, o “meu” primeiro-ministro. Resta-me pouca ou nenhuma esperança que este meu desejo se cumpra.
Nota 2: Apesar de tudo e mais alguma coisa me afastar de qualquer ideologia anti-democrática, sou dos que pensam que não há mais lugar no Portugal de hoje à interdição de associações que perfilhem ideologias de cariz fascista ou de extrema-direita. Por isso, não me move nas minhas afirmações qualquer intenção proibicionista. Mas penso também que um jornal de referência como o “Público” deveria investigar a credibilidade das organizações desconhecidas de cuja actividade se faz eco, dar ao leitor os elementos informativos necessários para que este possa julgar da respectiva credibilidade e, em função dela, conceder-lhes o destaque adequado.
1 comentário:
gato maltes ou jpp, por favor tire a merda da sua força emergente do meu émail porque me incomoda bastante. Se por acaso esta for de merda for do Pacheco Pereire digam-lha que ele é o mais feio e estupido palhaço da televisão. Fez uma estratégia da trampa que levou a velha á derrota e agora está a debitar larachas no tal contra-ponto na SICN que é o unico sitio onde lhe dão espaço
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