Os jogos de pré-época valem o que valem: o ritmo e intensidade nada têm a ver com os jogos “à séria”, há jogadores a chegar e outros que não estão e tudo o mais e o resto que sabemos. Costumo mesmo dizer que estes jogos promovem um tipo específico de jogadores: os “craques” de pré-época. De qualquer modo, existe sempre algo que se pode ir observando e uma ou outra conclusão a tirar. E que podemos concluir desde já do “meu” Benfica?
Duas coisas. A equipa tem um claro problema para resolver com o “pivot” defensivo, um lugar que é meio caminho andado para construir uma equipa: Bynia é para esquecer, Filipe Bastos logo se verá, Yebda tem problemas para sair a jogar, é demasiado faltoso e desposiciona-se com facilidade (será de outros terrenos) e talvez reste Amorim, embora também o prefira ver em zonas de nº8. O ano passado havia Katsouranis, que jogava com os centrais, sabia saír a jogar e valia alguns golos por época, e a utilização de um duplo “pivot” pressionante (com Yebda ou menos com Amorim) ajudava a minorar o problema. Como será este ano com o losango, um sistema que me parece, talvez, um pouco contra-natura num plantel com Di Maria, Urreta, Coentrão e Cardozo? Para já temos um meio-campo desequilibrado, com três “box to box” que sabemos o que podem valer (Amorim, Yebda e Ramires) e sem um número 6 de confiança. Veremos o que nos reserva o futuro próximo...
Depois, quando olho para este problema do “pivot” defensivo e para um meio-campo ofensivo e um ataque em que não vejo quem possa pressionar (Aimar, Cardozo, Saviola, Nuno Gomes, Urreta, Di Maria, e ainda o tal Coentrão), para a aposta em laterais ofensivos como estivéssemos a falar de um losango perfeito (à Sporting) sem a existência de extremos, a minha preocupação aumenta. Esperemos Amorim e Ramires ajudem a equilibrar a equipa e os jogos seguintes a tirar conclusões.
Duas coisas. A equipa tem um claro problema para resolver com o “pivot” defensivo, um lugar que é meio caminho andado para construir uma equipa: Bynia é para esquecer, Filipe Bastos logo se verá, Yebda tem problemas para sair a jogar, é demasiado faltoso e desposiciona-se com facilidade (será de outros terrenos) e talvez reste Amorim, embora também o prefira ver em zonas de nº8. O ano passado havia Katsouranis, que jogava com os centrais, sabia saír a jogar e valia alguns golos por época, e a utilização de um duplo “pivot” pressionante (com Yebda ou menos com Amorim) ajudava a minorar o problema. Como será este ano com o losango, um sistema que me parece, talvez, um pouco contra-natura num plantel com Di Maria, Urreta, Coentrão e Cardozo? Para já temos um meio-campo desequilibrado, com três “box to box” que sabemos o que podem valer (Amorim, Yebda e Ramires) e sem um número 6 de confiança. Veremos o que nos reserva o futuro próximo...
Depois, quando olho para este problema do “pivot” defensivo e para um meio-campo ofensivo e um ataque em que não vejo quem possa pressionar (Aimar, Cardozo, Saviola, Nuno Gomes, Urreta, Di Maria, e ainda o tal Coentrão), para a aposta em laterais ofensivos como estivéssemos a falar de um losango perfeito (à Sporting) sem a existência de extremos, a minha preocupação aumenta. Esperemos Amorim e Ramires ajudem a equilibrar a equipa e os jogos seguintes a tirar conclusões.
5 comentários:
Concordo com o seu comentário.Dizem que vem aí um outro médio. A ver vamos. Se vier, que seja lutador, que saiba defender e simultaneamente recuperar bolas, como por exemplo Petit ou Raul Meireles. E já agora, que marque uns seis golitos por saison...Os problemas do ano passado, ficaram muito ligados a uma linha média que não defendia e por isso era confrangedor ver uma equipe totalmente partida, com a defesa obviamente aos papeis e acometida de tremideira. A outra grande lacuna a suprir, está ao nivel dos guarda redes. Moreto é bom para o andebol, Quim entrou em curva descendente e Moreira não sabe saír. O SLB precisa portanto de um keeper que dê confiaça ao sector defensivo. Noa ano passado era frequente ver Luisão a discutir com Quim e Moreira... Está tudo dito...
Concordo com o nº6, n concordo com a questão dos extremos. Por partes:
1. O Benfica não tem mesmo um número 6, médio que saiba dobrar os centrais e ao mesmo tempo ser o primeiro a sair a jogar. Um Katsoranis, mas mais agressivo!
2. O losango não significa jogar sem extremos. Em muitos casos o losango é feito desequilibrando um dos lados (tal como o Sporting fazia com o Nani). No caso do Benfica parece-me claro que o lado esquerdo será o lado mais aberto (Di Maria, Coentrao, Urreta, ...) e o lado direito aquele que compensa no centro (Ramires e Ruben Amorim). A mim, não me parece que seja esse o problema.
Principais problemas ao longo da época deverão ser: n6, substituto ao Cardozo e GR, por ordem de prioridades.
1.Claro que, como deixei expresso no meu "post", espero que Amorim ou Ramires joguem no lado dtº do losango. Ramires até jogou nessa posição na Taça das Confederações, ou melhor, esteve lá, pq no jogo e 1/2 que vi escondeu-se. Mas, nesse caso, já não estamos perante um losango clássico, mas face a qualquer coisa entre o tal losango e o 4X4x2 clássico. Há que chamar as coisas pelo nome. Mas continuo a achar que c/ extremos clássicos (esqueci-me de acrescentar o Balboa e, atenção, Urreta joga do lado dtº)e com um p.de l. como Cardozo não me parece ser o losango o sistema ideal.
2. Nani nada tem que ver c/ os extremos do SLB. É um "hibrido", que joga em qualquer dos lados e faz diagonais, aparecendo como 2º p. de l. num modelo c/ estes mtº móveis.Nenhum dos extremos do SLB tem estas características e Cardozo "neither".
3. A linha média defendia, Rui, mas mtº atrás, num bloco baixo.
4. Mas ainda é mtº cedo para dizer algo mais. Depois de ter visto o jogo de hoje dá para perceber que a equipa privelegia mais a posse de bola e tende a jogar c/ um bloco mais subido. Contra equipas pequenas será um progresso. Mas contra as outras... O Torneio do Guadiana já permitirá ver mais. Até lá...
Apenas um comentário no que se refere à pressão dos avançados. Pelo que tenho visto, Aimar, Saviola, Cardozo e Di-maria têm pressionado bastante na frente de ataque, parece-me que essa é mesmo uma das principais qualidades deste novo Benfica. Veremos ...
Verdade. Mas nestes jogos de pré-época a intensidade e o ritmo são outros.E atenção: para Aimar, Saviola, etc, pressionar será sempre uma acção contra-natura. Mas limitei-me a elencar o que me parecem poder vir a ser os possíveis pontos fracos na movimentação colectiva da equipa. Como tal, poderão vir a ser corrigidos. Vamos ver.
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