O dislate de Alberto João Jardim sobre o comunismo tem apenas um fim em vista: lançar uma cortina de fumo sobre a essência das suas propostas de revisão constitucional (aquelas que verdadeiramente lhe importam, sobre a autonomia regional), desviando delas o foco das atenções mediáticas em favor de uma cretinice que ele próprio sabe não ter pés nem cabeça. Simultaneamente, reforça a imagem de enfant terrible que para si próprio escolheu e lhe tem dado frutos. Pelos vistos consegue... o que prova que é o país, não ele, que parece ser mesmo cretino!
3 comentários:
A propósito lembro-lhe a visita do nosso inestimavel PR ao arqipelago, em 2008.
Foi com um enorme elogio ao presidente do Governo regional que Cavaco Silva encerrou a sua longa visita à Madeira em Abril no ano passado: «O senhor não precisa de elogios, a obra que realizou ao longo destes 30 anos fala por si».
Para o presidente da República qualquer português que visite o arquipélago perceberá o trabalho de Alberto João Jardim.
«Quero dizer que mesmo os seus adversários políticos, já tenho encontrado vários, não questionam a obra que realizou em prol do desenvolvimento económico e social da Madeira», disse então.
Cavaco fez também questão de sublinhar que nos seis dias da visita tinha procurado ir ao encontro de bons exemplos, o que não tinha sido dificil .
Apesar dos elogios a Alberto João Jardim, o presidente da República que gosta de referir que está acima das questões partidárias destacou que essa regra não estava a ser desrespeitada...
«Não estou a violar o compromisso que assumi com os portugueses de não interferir na vida partidária, estou a respeitar o compromisso de falar verdade aos portugueses», explicou.
Está tudo dito...
Esta ano a ponchada do Chão da Lagoa produziu efeitos mais cedo ou como o Alberto João, como Manuel Pinho no Governo, desata a dar tiros nos pés do PSD.
Dêem-lhe a independência já!!!
Pois, meus caros, s/ essa visita do PR por aqui me referi. Nada mais a dizer quando até o Presidente da AR, depois de um dia lhe ter chamado Bokassa, acabou por lhe prestar vassalagem. O que me espanta (e deixem-me lá puxar a brasa à minha sardinha), foi não ter conseguido ver esta simples análise que por aqui fiz, em 1/2 dúzia de linhas, em outros locais (bem sei que ontem e hoje tive pouco tempo para esse tipo de investigações). Toda a gente caiu na esparrela de desatar a discutir o disparate da proibição do comunismo.
já agora, a propósito de proibições, devo dizer que discordo da proibição das organizações fascistas. A democracia é suficientemente forte (tem de ser) para as permitir.
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