quarta-feira, julho 15, 2009

À atenção de Paulo Portas

Hoje, numa importante avenida de Lisboa, um grupo de cerca de dez calceteiros reconstruía um passeio. Pelo que me apercebi, todos eles imigrantes africanos, assegurando a continuidade de um ofício no qual os portugueses se tinham tornado mestres e especialistas. Sem estes imigrantes, seguramente uma técnica e um ofício condenados, como tantos outros, ao lento desaparecimento. Que o deputado Paulo Portas pense no assunto...

4 comentários:

gps disse...

Os portugueses devem estar no desemprego :(

[não no sentido de xenofobia, mas na perspectiva critica em relação ao aburguesamento de grande parte da população portuguesa]

JC disse...

É um trabalho duro, gps, estar todo o dia agachado a partir pedra. Mal pago e pouco saudável, pois propiciador de doenças como a silicose. Mtºs portugueses escolheram outras profissões e estou certo se não existisse imigração já não existiriam calceteiros

Rato disse...

Que bom que era se já não existissem calceteiros. Eu que sempre achei a "calçada à portuguesa" algo de pouco prático (pelo menos aplicada de forma indistinta em zonas de trânsito pedonal) ficaria agradecido.

JC disse...

Idem idem, aspas aspas, Rato. Quando desço ruas mtº íngremes, passo a vida a escorregar se levo calçados sapatos clássicos. E, em qualquer circunstância, a torcer pés nos buracos. Mas deviam preservar uma ou outra rua, de preferência plana, como exemplo.