Ora agora imaginem lá que os vinhos passavam a ser identificados não pelo seu "terroir", pela sua denominação de origem, pelas castas com que são produzidos, produtor, enólogo responsável e assim sucessivamente, mas apenas pelas suas características, sejam, "taninoso", "encorpado", tipo de aromas e cor, "frutado", etc, etc. Achavam graça? Era essa a informação fundamental que queriam ter? Cá por mim, não acharia graça nenhuma, mas é isso que já acontece com o "café em pastilhas", que é identificado não pela sua origem, variedade (arábica ou robusta), lote de composição, etc, mas pelos adjectivos de "suave", "aromático, "encorpado" e por aí fora. Gostam assim? Pois, talvez gostem, mas o problema para mim é que beber café em casa de amigos (quase todos aderiram às "pastilhas") se tornou uma verdadeira tortura.
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