O que ainda não se disse sobre a vitória do SLB em Braga.
- Ao contrário de épocas anteriores, a equipa não se deixou intimidar pelo ambiente, normalmente adverso, (e desta vez foi-o menos); não entrou a jogar sobre brasas nem se deixou arrastar para um jogo de nervos; para questões laterais ao futebol jogado ou para acções susceptíveis de acção disciplinar, para além das inerentes ao próprio jogo.
- Um golo logo aos 5' deu confiança a uma equipa que nestes jogos com o SC Braga normalmente não a tem.
- As incidências do jogo, que nas últimas épocas não têm favorecido o SLB, desta vez tiveram efeito contrário: Beto deu dois "frangos", do outro lado Artur deu confiança e o árbitro tomou a decisão correcta na expulsão de Hass, o que nem sempre acontece em situações semelhantes - muitas vezes limitam-se, mal, ao amarelo.
O resto foi futebol, e aí, nesse campo, o SLB dos últimos anos será sempre superior. Uma boa lição para o jogo, talvez decisivo, no Porto.
5 comentários:
Só não goostei da táctica do treinador "parfaito", na segunda parte.
Tentar jogar à Barcelona...ia dando mau resultado.
Mas enfim...é uma questão de nervos.
De saudar o regresso de Urreta...que bem aproveitado ainda tem muito para dar.
Cumprimentos
Sim, tb acho jogar assim é contra-natura. Mas isso já mtª gente o disse, até Freitas Lobo que durante o jogo só lhe faltou fazer "claque" pelo Braga :-)
Eu não alimentaria tantas esperanças para o jogo das Antas.
Nos últimos cinco campeonatos e na Luz, o SLB apenas conseguiu ganhar ao FCP por uma única vez, também a única em que logrou ser campeão.
Se actualmente o campeonato já só valia pelos dois jogos entre ambos, o último apenas valeu pela primeira parte. O restante calendário mais não será que um penoso exercício de futebol por entre olhanenses e moreirenses.
O FCP-SLB da penúltima jornada vai servir para o FCP fazer a festa nas Antas em consagração de um treinador que poucos conheciam a não ser por referência ao nome homónimo do Presidente do Conselho de Arbitragem, uma mera coincidência e grande conveniência para salvaguarda de qualquer suspeita.
Mas, bastaria o “Emplastro”, o tal que reclama de P. da C. a sua própria paternidade, enfiar a rodela de treinador que, fatalmente, logo se tornaria também campeão de múltiplos títulos, seguidos de uma cura de enjoo na Grécia para treinar um qualquer “Olympikakos” ou cantar de gala na Turquia num qualquer “Galatesairá”, sem esquecer, por inerência , o respeitável quanto inamovível título de professor, grudado à pele como um “tattoo” mágico que deixa o jornalismo encartado bebido do balsâmico nepentés e reverencialmente temente e amedrontado, como se tratasse de Zeus.
Começo a suspeitar que os comentadores das tvs do dia seguinte já conseguem mobilizar tanta atenção em paridade com jogos propriamente ditos da tv dos Oliveiras, esta que deu em trair o já ameaçado serviço público, que continua disponível para emigrantes dos cinco continentes mas proibido para os indígenas, ao monopolizarem todos estes tão interessantes jogos por trinta dinheiros, qual Judas no monte do mesmo nome, sobretudo quando se debate essa interminável telenovela do SCP, que já vai na terceira temporada, com potencial de trama para arrasar os “Sopranos”, tal número de episódicos presidentes precocemente afastados em função de horripilante gestão deste clube de grande tradição e com potencial para dar uma outra emoção ao campeonato mas que, lamentavelmente, se encontra em risco de se tornar num saudoso bazar onde FCP e “tutti quanti” se foram abastecer de “Peixes”, “Figos”, “maçãs podres” e, agora, até caviar russo, além de recambiar do Brasil o seu melhor ex-goleador, tudo ao preço de uva mijona e/ou por troca com uma qualquer “tutti frutti”, ou não fosse o o presidente do comprador um reputado e putativo especialista em “fruta”.
As faixas de campeão já podem pois ser encomendadas e gravadas em “blue”, ” Blues de Antas Street”, ou melhor, “Ants Street”, já que os título se vão parecendo com um interminável formigueiro azul, aqui e ali entremeado com alguma cor rubra.
Cumprimentos
JR
"Ganda" romance, JR!...
Oxalá fosse apenas um romance e não a realidade.
:-)
JR
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