Por princípio, nada tenho contra a utilização do sistema “Hawk Eye” no futebol, tendo como objectivo verificar se a bola entrou ou não na baliza. Por exemplo, na recente final da Taça das Confederações, o Brasil viu-lhe ser negado um golo aparente numa jogada em que a bola parece ter ultrapassado completamente a linha de golo.
Mas, já agora, um pouco de água na fervura. No ténis, o sistema só é utilizado nos grandes torneios e, mesmo assim, nem em todos os “courts”. Em Wimbledon, por exemplo, apenas nos jogos disputados nos "courts" central e nº 1, os mais importantes mas que recebem uma minoria dos jogos, tendo cada jogador direito a três verificações por “set” mais uma no caso de se disputar um “tie-break”. Mais água para a mesma fervura: num encontro de ténis as situações duvidosas são frequentes, na maioria deles obrigando ao recurso ao sistema o número máximo de vezes previsto nos regulamentos. Num jogo de futebol quantas vezes isso acontece? Melhor, num campeonato de 30 jornadas, disputado em 16 campos necessariamente equipados com o sistema, quantas vezes seria necessário a ele recorrer? Muito poucas, certamente (meia dúzia no total dos jogos, se tanto...), o que tornaria a relação custo/benefício completamente despropositada já que, segundo sei, e no caso do ténis, o custo do sistema é de $20 000 a 25 000 USD (€15 000 a 18 000, aproximadamente) por semana e por “court”. Alguém ainda acha que se justifica o investimento, talvez com a possível excepção das fases finais de europeus e mundiais?
Chega, talvez, de demagogia e populismo!
Mas, já agora, um pouco de água na fervura. No ténis, o sistema só é utilizado nos grandes torneios e, mesmo assim, nem em todos os “courts”. Em Wimbledon, por exemplo, apenas nos jogos disputados nos "courts" central e nº 1, os mais importantes mas que recebem uma minoria dos jogos, tendo cada jogador direito a três verificações por “set” mais uma no caso de se disputar um “tie-break”. Mais água para a mesma fervura: num encontro de ténis as situações duvidosas são frequentes, na maioria deles obrigando ao recurso ao sistema o número máximo de vezes previsto nos regulamentos. Num jogo de futebol quantas vezes isso acontece? Melhor, num campeonato de 30 jornadas, disputado em 16 campos necessariamente equipados com o sistema, quantas vezes seria necessário a ele recorrer? Muito poucas, certamente (meia dúzia no total dos jogos, se tanto...), o que tornaria a relação custo/benefício completamente despropositada já que, segundo sei, e no caso do ténis, o custo do sistema é de $20 000 a 25 000 USD (€15 000 a 18 000, aproximadamente) por semana e por “court”. Alguém ainda acha que se justifica o investimento, talvez com a possível excepção das fases finais de europeus e mundiais?
Chega, talvez, de demagogia e populismo!
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