Há uns anos, quando a escola era mesmo risonha e franca usasse ou não o professor longas barbas brancas, uma sentença judicial ilibando um jornalista face a uma queixa do poder seria sempre uma boa notícia. Nem precisávamos de saber os porquês, porque o nosso partido estava tomado. À partida.
Hoje, face ao que por aí vai de desbragamento “mediático” (ao ler as notícias de “A Bola” sobre Moniz envergonhei-me de alguma vez ter comprado tal “jornal”, já que a TVI nunca fez parte das minhas escolhas e o “Jornal do Crime” também não) as certezas já não serão assim tão certezas, mas a memória ou o instinto não deixam de nos provocar uma reacção inicial positiva, confirmada ou não por posterior verificação. É este o caso do processo movido contra João Miguel Tavares por José Sócrates (já agora: não percebo porque Cicciolina também não processou o JMT; talvez porque ninguém lhe tenha feito o favor de lhe aportar tal escrito!), em que um certo alívio inicial é comprovado por leitura mais profunda. Francamente, não sei bem o que terá passado pela cabeça do primeiro-ministro ou dos seus assessores para, em vez de darem uma enorme e valente gargalhada pelo exercício de estilo (é disso apenas que se trata: de uma alegoria bem disposta), optarem pela via judicial para dirimirem conflito(?) que uma boa gargalhada, e resposta igualmente bem disposta, por certo resolveria. Estamos conversados: no século XIX o pobre do JMT talvez estivesse neste momento a curar ferida de espada ou sarar buraco de bala. Alegre-se ("honni soit qui mal y pense!"), homem, que eu, seu ”escutador” regular no bem disposto “governo sombra”, não deixarei de consigo me regozijar. Quanto a Cicciolina, olhe, é lá consigo, mas eu não perderia muito tempo com tal ruim senhora : há-as aí de bem melhor qualidade.
Quanto a José Sócrates... Olhe, caro primeiro-ministro, resta-lhe mudar de assessores, escutar melhor os que tem e manifestem opiniões contrárias ou, pura e simplesmente, quando lhe der vontade de fazer disparate, esperar um pouco a ver se passa. Quer ganhar as eleições, não quer? Pode perdê-las – é a vida em democracia – mas isso será sempre bem melhor do que perder o sentido de humor! Ria-se, homem, ria-se!
Hoje, face ao que por aí vai de desbragamento “mediático” (ao ler as notícias de “A Bola” sobre Moniz envergonhei-me de alguma vez ter comprado tal “jornal”, já que a TVI nunca fez parte das minhas escolhas e o “Jornal do Crime” também não) as certezas já não serão assim tão certezas, mas a memória ou o instinto não deixam de nos provocar uma reacção inicial positiva, confirmada ou não por posterior verificação. É este o caso do processo movido contra João Miguel Tavares por José Sócrates (já agora: não percebo porque Cicciolina também não processou o JMT; talvez porque ninguém lhe tenha feito o favor de lhe aportar tal escrito!), em que um certo alívio inicial é comprovado por leitura mais profunda. Francamente, não sei bem o que terá passado pela cabeça do primeiro-ministro ou dos seus assessores para, em vez de darem uma enorme e valente gargalhada pelo exercício de estilo (é disso apenas que se trata: de uma alegoria bem disposta), optarem pela via judicial para dirimirem conflito(?) que uma boa gargalhada, e resposta igualmente bem disposta, por certo resolveria. Estamos conversados: no século XIX o pobre do JMT talvez estivesse neste momento a curar ferida de espada ou sarar buraco de bala. Alegre-se ("honni soit qui mal y pense!"), homem, que eu, seu ”escutador” regular no bem disposto “governo sombra”, não deixarei de consigo me regozijar. Quanto a Cicciolina, olhe, é lá consigo, mas eu não perderia muito tempo com tal ruim senhora : há-as aí de bem melhor qualidade.
Quanto a José Sócrates... Olhe, caro primeiro-ministro, resta-lhe mudar de assessores, escutar melhor os que tem e manifestem opiniões contrárias ou, pura e simplesmente, quando lhe der vontade de fazer disparate, esperar um pouco a ver se passa. Quer ganhar as eleições, não quer? Pode perdê-las – é a vida em democracia – mas isso será sempre bem melhor do que perder o sentido de humor! Ria-se, homem, ria-se!
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