O que é essencial para a marcação do próximo calendário eleitoral? Claramente, definir uma data o mais próxima possível para as eleições legislativas. Porquê? Porque embora não estando o actual governo ferido de qualquer tipo de legitimidade, encontra-se, de facto, após as europeias, enfraquecido politicamente, o que limitará certamente a sua eficácia governativa. Em plena crise, acrescente-se. Assim sendo, seria de esperar que estas eleições pudessem ter lugar no último domingo de Setembro, dia 27, se não estou em erro, com a campanha a começar a 14 quando quase toda a gente já regressou de férias.
Devem coincidir com as autárquicas? Quanto a mim, não. Por causa de quase irrelevantes questões de custos ou de improvável confusão dos eleitores com os boletins de voto no acto eleitoral? Ou por questões burocráticas relacionadas com a organização das mesas e contagem dos votos, como também já ouvi? Também não: num caso estaríamos a chamar burros aos cidadãos e no outro passar um atestado de incapacidade organizativa a nós próprios. A questão está ligada, isso sim, a razões de ordem puramente política, e são estas que se devem colocar em primeiro lugar numa democracia: a simultaneidade das campanhas eleitorais tenderia a menosprezar, principalmente em tempo e espaço mediáticos, as eleições autárquicas. Não nas pequenas freguesias e concelhos rurais, onde a campanha autárquica se faz quase “porta a porta” ou “bouche à l’oreille”. Mas nos grandes concelhos e freguesias urbanas. Acresce que nada indicia a urgência das autárquicas, pelo que poderão e deverão ser marcadas para o final do prazo legalmente admissível.
Devem coincidir com as autárquicas? Quanto a mim, não. Por causa de quase irrelevantes questões de custos ou de improvável confusão dos eleitores com os boletins de voto no acto eleitoral? Ou por questões burocráticas relacionadas com a organização das mesas e contagem dos votos, como também já ouvi? Também não: num caso estaríamos a chamar burros aos cidadãos e no outro passar um atestado de incapacidade organizativa a nós próprios. A questão está ligada, isso sim, a razões de ordem puramente política, e são estas que se devem colocar em primeiro lugar numa democracia: a simultaneidade das campanhas eleitorais tenderia a menosprezar, principalmente em tempo e espaço mediáticos, as eleições autárquicas. Não nas pequenas freguesias e concelhos rurais, onde a campanha autárquica se faz quase “porta a porta” ou “bouche à l’oreille”. Mas nos grandes concelhos e freguesias urbanas. Acresce que nada indicia a urgência das autárquicas, pelo que poderão e deverão ser marcadas para o final do prazo legalmente admissível.
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