No que diz respeito aos tão propalados manifesto e contra-manifesto, vamos lá tentar ser claros e ir directos ao essencial. O problema fundamental, o key issue, não é nem o endividamento nem o desemprego, por muito que isso possa chocar. São problemas importantes, claro, graves também, mas a questão essencial, essa, é a competitividade, pois só ela trará emprego sustentável e permitirá, a prazo, diminuir o endividamento.
Portanto, e no que diz respeito às tão faladas obras públicas, a questão essencial será: qual ou quais delas permitirão ao país tornar-se mais competitivo, aumentando o valor e a quantidade dos bens transaccionáveis no mercado internacional e atraindo mais investimento estrangeiro qualificado? Parece-me ser a resposta a esta tão simples pergunta determinante para uma decisão.
A minha opinião de cidadão não-técnico mas interessado nestas coisas? Francamente, e assim pela rama, não me parece uma linha de alta velocidade Lisboa-Porto, diminuindo em ½ hora o tempo de viagem (será bom lembrar que com alterações na linha o Alfa pode efectuar o percurso em 2 horas) contribua decisivamente para um aumento da competitividade do país. Tenho algumas (sérias) dúvidas sobre a capacidade de um hub aeroportuário para competir com Madrid ou Barcelona, ou mesmo sobre o modelo de desenvolvimento e de integração de Portugal na Península que ele pressupõe. Tenho menos dúvidas sobre a ligação de Portugal à rede ibérica de alta velocidade, na medida em que me parece pouco admissível para esse aumento de competitividade que o país possa vir a ser a única das nacionalidades peninsulares (e a sua mais importante porque país independente) a ficar “de fora” dessa rede, o que contribuiria para um agravamento da sua situação periférica.
Em função deste factor (competitividade) queiram pois fazer o favor de reavaliar.
Portanto, e no que diz respeito às tão faladas obras públicas, a questão essencial será: qual ou quais delas permitirão ao país tornar-se mais competitivo, aumentando o valor e a quantidade dos bens transaccionáveis no mercado internacional e atraindo mais investimento estrangeiro qualificado? Parece-me ser a resposta a esta tão simples pergunta determinante para uma decisão.
A minha opinião de cidadão não-técnico mas interessado nestas coisas? Francamente, e assim pela rama, não me parece uma linha de alta velocidade Lisboa-Porto, diminuindo em ½ hora o tempo de viagem (será bom lembrar que com alterações na linha o Alfa pode efectuar o percurso em 2 horas) contribua decisivamente para um aumento da competitividade do país. Tenho algumas (sérias) dúvidas sobre a capacidade de um hub aeroportuário para competir com Madrid ou Barcelona, ou mesmo sobre o modelo de desenvolvimento e de integração de Portugal na Península que ele pressupõe. Tenho menos dúvidas sobre a ligação de Portugal à rede ibérica de alta velocidade, na medida em que me parece pouco admissível para esse aumento de competitividade que o país possa vir a ser a única das nacionalidades peninsulares (e a sua mais importante porque país independente) a ficar “de fora” dessa rede, o que contribuiria para um agravamento da sua situação periférica.
Em função deste factor (competitividade) queiram pois fazer o favor de reavaliar.
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