Tenho por aqui já várias vezes chamado a atenção para a necessidade do meu clube (SLB) definir e implementar uma política de recursos humanos consequente. Volto ao tema a propósito da contratação de Saviola.
A questão é: pode o Sport Lisboa e Benfica basear essa sua política na contratação de jogadores do tipo “has been”, isto é, que nos últimos anos estiveram longe de corresponder ás expectativas geradas quando do seu despontar (Reyes, Saviola, até Miccoli), muitos deles a caminhar para o fim da carreira (Zahovic, Drulovic, Suazo, Aimar, etc) e que, por ambos os motivos, muito dificilmente se valorizarão enquanto activos do clube? Todos eles no “ataque”, repararam? Que, inclusivamente, por o saberem e por actuarem num campeonato periférico e pouco visível como o português, tenderão a aderir facilmente a um certo regime de “cruzeiro”, gerindo o seu esforço sem grande ambição?
Sim, eu sei que no caso de empréstimos o problema não é tão grave e que uma outra vertente adoptada é a de jogadores “valorizáveis” como Sidnei, David Luiz, Di Maria, Urreta e outros (aqui o problema é o clube os não saber valorizar mas isso são já “outros quinhentos”...). Mas parece-me que na base desta política está fundamentalmente o objectivo irrealista de querer ser campeão já e a qualquer custo, o que se tem revelado um erro impossibilitando que o clube domine a prazo o futebol português e assim valorize os seus activos.
Fica a chamada de atenção.
A questão é: pode o Sport Lisboa e Benfica basear essa sua política na contratação de jogadores do tipo “has been”, isto é, que nos últimos anos estiveram longe de corresponder ás expectativas geradas quando do seu despontar (Reyes, Saviola, até Miccoli), muitos deles a caminhar para o fim da carreira (Zahovic, Drulovic, Suazo, Aimar, etc) e que, por ambos os motivos, muito dificilmente se valorizarão enquanto activos do clube? Todos eles no “ataque”, repararam? Que, inclusivamente, por o saberem e por actuarem num campeonato periférico e pouco visível como o português, tenderão a aderir facilmente a um certo regime de “cruzeiro”, gerindo o seu esforço sem grande ambição?
Sim, eu sei que no caso de empréstimos o problema não é tão grave e que uma outra vertente adoptada é a de jogadores “valorizáveis” como Sidnei, David Luiz, Di Maria, Urreta e outros (aqui o problema é o clube os não saber valorizar mas isso são já “outros quinhentos”...). Mas parece-me que na base desta política está fundamentalmente o objectivo irrealista de querer ser campeão já e a qualquer custo, o que se tem revelado um erro impossibilitando que o clube domine a prazo o futebol português e assim valorize os seus activos.
Fica a chamada de atenção.
4 comentários:
Miccoli não era um "has been", tendo feito uma boa época em itália
Apenas razoável, caro anónimo. 14 golos dos quais 3 de penalty.
Dizem que para manter o Reyes seriam necessários 6.5 milhões. Dizem que é muito caro. Mas se já foram gastos mais de 15 milhões em "apostas" não deveriam primeiro segurar as "certezas"?
Isto anda tudo ao contrário.
Tens razão, Rato.
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