“Em política o que parece é”.
A frase é normalmente atribuída ao ditador de Santa Comba, mas não sei se alguma vez terá Salazar tido imaginação para tal coisa. O que é facto é que a terá levado à letra, e parece que “charmeur de dames” entre muros terá vendido a imagem de noivo da pátria fora deles. “Vícios privados, públicas virtudes”, como se isso de ser "charmeur de dames" fosse necessariamente um vício e casar com a pátria que nunca o não pôde escolher uma virtude rara. Adiante.
O que é facto é que, apesar de ditador e eventual usurpador da frase, tinha razão, que esta – a razão – por vezes não escolhe só boas companhias. Devia ter entendido isso José Sócrates, pois não me parece nem ele nem ninguém por ele consigam vir a terreiro explicar, bem explicadinho, aquele negócio da Prisa. Não sabia o governo? Faz figura de marido enganado (olhe que não é nada de que se possa orgulhar!) quando detém uma “golden share” mais umas quantas (muitas) acções por participação da “Caixa”. E alguém acredita mesmo que o estado seja “corno”? Livra-nos da Moura Guedes e o ar torna-se mais respirável? Mas quem lhe disse que nos queremos mesmo ver livres dela? Eu, por mim, e penso que muitos outros portugueses comigo, prefiro poder escolher e evitar tão má frequência. Escolher!, meu caro José Sócrates, para isso precisando de concorrência, o que pressupõe não ter o Estado dois canais em três embora considere, ao contrário do Torquemada/JPP, que a informação da RTP até tem qualidade. Mas isto das bruxas... elas “andem” por aí e surgem quando menos se espera. Por isso, prefiro que continuem a andar por aí que bem saberei como evitá-las.
Olhe, acho que com esta história mal contada já perdeu uns votos; e mostrou que está "à rasca" e o povo não gosta de votar em quem assim está. Mas, vá lá, “borregue” enquanto é tempo, isto é, enquanto não perde mais. Porque da imagem de “públicos vícios, privadas virtudes (vá lá saber-se!)” já dificilmente se pode livrar. E a sua adversária vem aí, pela anunciada rua das virtudes como lhe vou explicar de seguida.
A frase é normalmente atribuída ao ditador de Santa Comba, mas não sei se alguma vez terá Salazar tido imaginação para tal coisa. O que é facto é que a terá levado à letra, e parece que “charmeur de dames” entre muros terá vendido a imagem de noivo da pátria fora deles. “Vícios privados, públicas virtudes”, como se isso de ser "charmeur de dames" fosse necessariamente um vício e casar com a pátria que nunca o não pôde escolher uma virtude rara. Adiante.
O que é facto é que, apesar de ditador e eventual usurpador da frase, tinha razão, que esta – a razão – por vezes não escolhe só boas companhias. Devia ter entendido isso José Sócrates, pois não me parece nem ele nem ninguém por ele consigam vir a terreiro explicar, bem explicadinho, aquele negócio da Prisa. Não sabia o governo? Faz figura de marido enganado (olhe que não é nada de que se possa orgulhar!) quando detém uma “golden share” mais umas quantas (muitas) acções por participação da “Caixa”. E alguém acredita mesmo que o estado seja “corno”? Livra-nos da Moura Guedes e o ar torna-se mais respirável? Mas quem lhe disse que nos queremos mesmo ver livres dela? Eu, por mim, e penso que muitos outros portugueses comigo, prefiro poder escolher e evitar tão má frequência. Escolher!, meu caro José Sócrates, para isso precisando de concorrência, o que pressupõe não ter o Estado dois canais em três embora considere, ao contrário do Torquemada/JPP, que a informação da RTP até tem qualidade. Mas isto das bruxas... elas “andem” por aí e surgem quando menos se espera. Por isso, prefiro que continuem a andar por aí que bem saberei como evitá-las.
Olhe, acho que com esta história mal contada já perdeu uns votos; e mostrou que está "à rasca" e o povo não gosta de votar em quem assim está. Mas, vá lá, “borregue” enquanto é tempo, isto é, enquanto não perde mais. Porque da imagem de “públicos vícios, privadas virtudes (vá lá saber-se!)” já dificilmente se pode livrar. E a sua adversária vem aí, pela anunciada rua das virtudes como lhe vou explicar de seguida.
3 comentários:
Mas alguém acredita que uma comissão executiva de uma empresa toma uma decisão destas sem levar o assunto a conselho de admnistração? Tá tudo no gozo?! Caro accionista, decidimos investir 200 M€ (ou à volta disto) do seu querido dinheiro a adquirir um dos nossos suppliers! Achámos que fazia sentido! Obrigado.
Brincadeira!
Este 24 de Junho, ao que tudo indica, marca o dia em que na agenda podemos colocar que José Sócrates começou a perder as eleições legislativas.
Feliz?
Absolutamente nada!
Haverá alguém no Partido Socilaista capaz de inverter este rumo?
Parece-me que não!
Entretanto se Cavaco Silva seguir à risca as sondagens que tem em seu poder - como é possível que um Presidente da República tome decisões baseadas em sondagens? - e as eleições, legislativas e autárquicas forem no mesmo dia, a borrasca será maior.
Este Verão está complicado!...
Como dizia o velho Manuel Bandeira: "vou-me embora para Pasárgada".
Nada a acrescentar, excepto que José Sócrates começou a perder as eleições, ou a maioria absoluta, no dia em que demitiu Correia de Campos.
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