Até agora, o papel dos Presidentes da República tem-se praticamente reduzido a colocar ou manter no poder governos dos seus partidos de origem. No caso de Ramalho Eanes, como não o tinha, tentou criá-lo.
Digamos que melhor prova não haverá do papel disfuncional e desestabilizador que a Constituição da República, de facto, e pese embora as boas intenções, confere ao cargo. Hoje, com a entrevista de Cavaco Silva, tivemos mais um exemplo. E, sejamos francos, depois da sua actuação contra os governos de José Sócrates, digamos que nem sequer era preciso.
Sem comentários:
Enviar um comentário