Fora eu Pedro Passos Coelho e depois de ontem, na entrevista a Judite Sousa, Cavaco Silva ter assumido o papel de efectivo estratega e chefe do governo, depois de quase ter deitado por terra os esforços de Passos Coelho para se demarcar a si e ao governo do "forrobodó" da Madeira, ter-me-ia sentido desprezado, humilhado, até. Erros e ingenuidades à parte, concordâncias e discordâncias por mim assumidas, penso Passos Coelho, que me parece um político empenhado e esforçado em cumprir bem o seu papel, não mereceria tal coisa.
Nota: depois da entrevista de ontem, fiquei com a convicção de que quem governa efectivamente o país é a "troika" composta pelo Presidente da República, Governador do Banco de Portugal e Ministro das Finanças. Estarei assim tão enganado?
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