Convém que se diga que as deduções fiscais com as despesas de saúde e educação fazem pouco ou nenhum sentido quando o Estado já proporciona aos cidadãos um Serviço Nacional de Saúde de qualidade reconhecida e um sistema público de ensino quase gratuito (embora de qualidade variável, concordemos). Ao permitir tais deduções, o que o Estado está, de facto, a fazer nessas áreas é a transferir financiamento do sector público para o sector privado.
Uma coisa é apontar as incoerências do discurso político de PSD e CDS, quando na oposição e no poder. Outra, bem diferente, é concordar com a manutenção de tais deduções fiscais, o que me parece não ser enquadrável na linha de pensamento tradicional da social-democracia e do socialismo democrático europeus.
2 comentários:
Caro JC
Só me ocorre de momento o refrão da dupla (Agostinho&Agostinha) interpretada por Ivone Silva e Camilo de Oliveira...Este país é um colosso...está tudo grosso...está tudo grosso.
Cumprimentos
Olhe, eu cá vou tentando manter-me sóbrio. Com algum esforço, confesso.
Cumprimentos
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