Se fosse preciso encontrar prova provada de que a existência de um Presidente da República com os poderes que a actual constituição lhe confere e eleito por sufrágio directo e universal nada acrescenta ao normal funcionamento das instituições democráticas e antes funciona como um elemento desestabilizador do regime, o mandato do actual Presidente, culminando com a sua actuação no recente caso da Madeira mas não deixando de lembrar todas as atitudes tomadas ao longo dos seus dois mandatos, é exemplo paradigmático do que afirmo. Mais uma vez: está chegado o momento da democracia portuguesa atingir a maioridade e caminhar para o parlamentarismo, deixando de precisar de pseudo-tutelas falsamente supra-partidárias e politicamente disfuncionais que só a menorizam e aos cidadãos.
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