Uma coligação PS/PSD, se possível alargada ao CDS, isto é, entre os partidos que se reconhecem nas linhas gerais da democracia liberal, da economia baseada na livre iniciativa e na UE, teria feito todo o sentido a seguir às eleições, quando se verificou nem o PS tinha condições para governar em minoria nem o país situação que tal suportasse. Não sou cristão-novo, por isso, embora avesso a "uniões nacionais" e consensos, neste “blog” afirmei por várias vezes essa necessidade na conjuntura presente.
Razões várias, com responsabilidades, para quem não tem a memória curta, de PS, PSD (principalmente o de Ferreira Leite/Pacheco Pereira) e Presidência da República (sim!, ou já se esqueceram do episódio das escutas e do alinhamento com Ferreira Leite?), não tornaram possível que tal acontecesse e todos nós, cidadãos, somos por isso credores de quem politicamente não soube estar à altura das circunstâncias.
Razões várias, com responsabilidades, para quem não tem a memória curta, de PS, PSD (principalmente o de Ferreira Leite/Pacheco Pereira) e Presidência da República (sim!, ou já se esqueceram do episódio das escutas e do alinhamento com Ferreira Leite?), não tornaram possível que tal acontecesse e todos nós, cidadãos, somos por isso credores de quem politicamente não soube estar à altura das circunstâncias.
Agora, com eleições presidenciais à porta e legislativas no horizonte, de onde, muito provavelmente, sairá uma maioria PSD/CDS que dividirá o país ao meio com todas as suas nefastas consequências, parece-me ser demasiado tarde e também acho curioso que muitas propostas, “desabafos” ou “estados de alma” nesse sentido venham do interior do PS, na iminência da perda de um poder que nem sempre souberam exercer.
Demasiados arrependimentos perante a visão do cadafalso?
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