Eu, que terei sido, pela mão do meu pai, dos happy few a ver Fangio ganhar em Monsanto em 1957 (num Maserati 300S, soube-o muito mais tarde), Stirling Moss em 1959, no mesmo local, vencendo com um Cooper T51, o primeiro F1 com motor colocado atrás do piloto a sagrar-se campeão do mundo (nesse mesmo ano, com Jack Brabham) e, juntamente com o Lotus 25, um dos mais revolucionários carros de corrida mundo), e que nunca tive a alegria de ver “ao vivo” o meu ídolo de adolescência, Jim Clark, depois de ainda ter assistido a dois Grandes Prémios de Portugal no Estoril, convidado para a área VIP por quem pensava ser eu uma pessoa importante, acho a Fórmula 1 actual, disputada nestes circuitos tão artificiais como aqueles que, com os amigos, desenhava no pátio para as corridas de Dinky Toys (excepção ao G. P. De Mónaco, hélas!), rather boring, quer dizer, uma grande chatice, mais parecida com um jogo de computador do que com uma pura e dura corrida de carros. Mas, digamos que pelo menos não morrem...
5 comentários:
E, eu que assisti a dois grandes premios (58 e 60) no Circuito da Boavista, para alem do de 59 em Monsanto, tenho exactamente a mesma opinião. Aliás o próprio Sterling Moss me referiu à cerca de um ano e meio durante um almoço, aquando do ultimo revivido Circuito da Boavista, que hoje em dia a F1 é uma grande droga. SM disse-me que o F1 é para valentes e que os circuitos de hoje , com as suas enormes escapatorias, lhe dão sono...Isto tudo a par das faltas de fair play que são hoje usuais na F1...
E bem pode Sir Stirling Moss falar de fair play: por o ter, nunca foi campeão do mundo, pois depôs em favor de Jack Brabham numa questão de alegada infração das regras. Um grande piloto e um grande senhor.
Eu já nem vejo JC!
É uma porcaria...
O Basco também foi a Monsanto com o pai.
Eu sou de outra época, mas assisti a grandes corridas.
Uma pequena correcção, se me permite, JC: O episódio de fair-play que refere passou-se no G.P. de Portugal 1958, na Boavista, e o beneficiado foi Mike Hawthorn, piloto da Ferrari, e que graças à não desclassificação nessa corrida em que foi segundo, devido ao testemunho de Moss a seu favor, acabou por ser campeão do mundo com um ponto de vantagem sobre... ... Moss, claro.
Relativamente à F1 actual os meua amigos já disseram tudo.
Caro Bagonha: desculpe, mas só agora vi o seu comentário. Agradeço a correção, claro. Sabia tinha sido na Boavista, mas ignorava se em 58 ou 60 e pensava ter sido a favor de JB-
Cumprimentos
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