Ok, já todos sabemos de cor a diferença entre a Irlanda e Portugal. Seja, entre um país que apresentou taxas de crescimento económico elevadas, um excedente nas contas públicas, mas no qual a Banca entrou em desvario, e um outro com bancos sólidos mas com uma economia anémica e um “déficit” estrutural e um endividamento excessivos. Em poucas palavras e de modo resumido, é assim.
O que compete agora perguntar é em que medida e até que ponto o “desvario” bancário irlandês é dissociável do modelo económico que conseguiu gerar um crescimento elevado e um “superavit” das contas públicas, isto é, se e como eles se interligam. Sem querer estabelecer paralelismos – que não existem – mas tentando mostrar que “isto anda tudo ligado”: o BPN é um caso de polícia, mas em que medida esse caso de polícia é inseparável do “caldo de cultura” cavaquista que esteve na sua génese e desenvolvimento?
Mais ainda – e voltando à Irlanda. Não tendo qualquer dúvida de que, assim visto a "voo de pássaro", o caso irlandês parece estruturalmente menos preocupante do que o português, até que ponto a Irlanda pós desvario bancário e respectiva correcção será capaz, pelo menos nos anos mais próximos, de recuperar o seu modelo e voltar a gerar taxas de crescimento económico iguais ou superiores às dos países mais dinâmicos da UE ou até mesmo às da média europeia?
Não conheço as respostas. Por isso mesmo, ficam as perguntas.
O que compete agora perguntar é em que medida e até que ponto o “desvario” bancário irlandês é dissociável do modelo económico que conseguiu gerar um crescimento elevado e um “superavit” das contas públicas, isto é, se e como eles se interligam. Sem querer estabelecer paralelismos – que não existem – mas tentando mostrar que “isto anda tudo ligado”: o BPN é um caso de polícia, mas em que medida esse caso de polícia é inseparável do “caldo de cultura” cavaquista que esteve na sua génese e desenvolvimento?
Mais ainda – e voltando à Irlanda. Não tendo qualquer dúvida de que, assim visto a "voo de pássaro", o caso irlandês parece estruturalmente menos preocupante do que o português, até que ponto a Irlanda pós desvario bancário e respectiva correcção será capaz, pelo menos nos anos mais próximos, de recuperar o seu modelo e voltar a gerar taxas de crescimento económico iguais ou superiores às dos países mais dinâmicos da UE ou até mesmo às da média europeia?
Não conheço as respostas. Por isso mesmo, ficam as perguntas.
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