Claro que toda a gente tem direito a ter “estados de alma”, senhor ministro Luís Amado. Faz parte da condição humana e bem mais preocupado ficaria se não os tivesse, mesmo que exercendo episodicamente o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros do meu país. Ainda bem que os tem, e fico assim bem mais descansado por saber ser governado por alguém como eu (digamos que um pouco mais inteligente, caso contrário não seria ministro) e não por um “robot”. Uff!!!
Mas já posso, devo e tenho mesmo o direito de lhe exigir a si, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros do meu país e a quem pago uma parte do ordenado, que guarde lá esses desabafos sobre os seus “estados de alma” para a intimidade dos mais próximos, e não os partilhe com o primeiro jornalista que lhe apareça pela frente. É que - não sei se já reparou - nesse caso esses seus “estados de alma” deixarão imediatamente de o ser, passando a opinião política com o peso que lhe é atribuído pelo cargo que ocupa, e eu espero muito, mas mesmo muito (tenho mesmo o direito de lhe exigir – isso mesmo, exigir), que o meu país, onde por azar nasci fruto de circunstâncias fortuitas, não seja governado por “estados de alma”, mas sim por uma estratégia política tanto quanto possível correcta, definida pelo governo de que faz parte, e por acções que consequentemente a ponham em prática. Isso mesmo, senhor ministro Luís Amado, não quero partilhar consigo os seus “estados de alma” – aliás, não sendo seu amigo estou-me “nas tintas” para eles -, mas sim ter confiança na solidez dos governantes e reconhecer-me nas políticas que v. e o seu governo prosseguem.
O que demonstrou, senhor ministro Luís Amado, com a divulgação dos seu “estado de alma” (foi v. que afirmou tratar-se de tal coisa), tem um nome muito simples: incompetência para o cargo que ocupa e deslealdade para com o governo do qual faz parte - independentemente da qualidade do mesmo, que sabemos já viu melhores dias. É que, depois desse desabafo sobre “estados de alma”, senhor ministro, só espero não ter de assistir a vê-lo de seguida declarar, qual criança apanhada no rescaldo de um grande asneira, “desculpem, foi sem querer!”.
Mas já posso, devo e tenho mesmo o direito de lhe exigir a si, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros do meu país e a quem pago uma parte do ordenado, que guarde lá esses desabafos sobre os seus “estados de alma” para a intimidade dos mais próximos, e não os partilhe com o primeiro jornalista que lhe apareça pela frente. É que - não sei se já reparou - nesse caso esses seus “estados de alma” deixarão imediatamente de o ser, passando a opinião política com o peso que lhe é atribuído pelo cargo que ocupa, e eu espero muito, mas mesmo muito (tenho mesmo o direito de lhe exigir – isso mesmo, exigir), que o meu país, onde por azar nasci fruto de circunstâncias fortuitas, não seja governado por “estados de alma”, mas sim por uma estratégia política tanto quanto possível correcta, definida pelo governo de que faz parte, e por acções que consequentemente a ponham em prática. Isso mesmo, senhor ministro Luís Amado, não quero partilhar consigo os seus “estados de alma” – aliás, não sendo seu amigo estou-me “nas tintas” para eles -, mas sim ter confiança na solidez dos governantes e reconhecer-me nas políticas que v. e o seu governo prosseguem.
O que demonstrou, senhor ministro Luís Amado, com a divulgação dos seu “estado de alma” (foi v. que afirmou tratar-se de tal coisa), tem um nome muito simples: incompetência para o cargo que ocupa e deslealdade para com o governo do qual faz parte - independentemente da qualidade do mesmo, que sabemos já viu melhores dias. É que, depois desse desabafo sobre “estados de alma”, senhor ministro, só espero não ter de assistir a vê-lo de seguida declarar, qual criança apanhada no rescaldo de um grande asneira, “desculpem, foi sem querer!”.
Sem comentários:
Enviar um comentário