Se em vez de serem colocados de modo burocrático e impessoal por um computador do Ministério da Educação as escolas tivessem alguma autonomia e uma palavra a dizer no processo de contratação dos seus docentes, incluindo uma entrevista individual, era muito provável que escola básica de Fitares (Rio de Mouro) tivesse chegado à conclusão prévia de que o candidato a professor de música não reunia o perfil indicado para o exercício da profissão a que se candidatava.
Se a direcção da escola de Fitares, em vez de eleita pelos seus pares, fosse responsavelmente nomeada por uma entidade local, de proximidade, à qual teria de prestar contas em vez de o ter de fazer a um distante e burocrático ministério pelo qual não tinha sido nomeada, talvez tivesse sido obrigada a agir a tempo de evitar que os alunos tivessem perdido o seu tempo com um professor a quem não respeitavam e em cujas aulas o aproveitamento se deve ter aproximado do nulo e só terão contribuído para a criação de um ambiente de indisciplina e laxismo na escola.
Se ambas as condições, que acima descrevo, se tivessem verificado, talvez um cidadão emocionalmente frágil mas qualificado, que bem poderia realizar-se e ser feliz numa outra profissão e assim contribuir com o seu trabalho para a sociedade, para o seu país e para si próprio, não tivesse chegado ao ponto extremo de preferir o suicídio à vida.
Se a direcção da escola de Fitares, em vez de eleita pelos seus pares, fosse responsavelmente nomeada por uma entidade local, de proximidade, à qual teria de prestar contas em vez de o ter de fazer a um distante e burocrático ministério pelo qual não tinha sido nomeada, talvez tivesse sido obrigada a agir a tempo de evitar que os alunos tivessem perdido o seu tempo com um professor a quem não respeitavam e em cujas aulas o aproveitamento se deve ter aproximado do nulo e só terão contribuído para a criação de um ambiente de indisciplina e laxismo na escola.
Se ambas as condições, que acima descrevo, se tivessem verificado, talvez um cidadão emocionalmente frágil mas qualificado, que bem poderia realizar-se e ser feliz numa outra profissão e assim contribuir com o seu trabalho para a sociedade, para o seu país e para si próprio, não tivesse chegado ao ponto extremo de preferir o suicídio à vida.
Fica o recado dado, tanto ao inefável sindicalista Nogueira como à profissional de relações públicas que actualmente exerce as funções de ministra da educação.
2 comentários:
Não concordo consigo.Julgo que se ter+a esquecido da dificudade que teriam em arranjar professores preparados para lidar com delinquentes.
Gostei muito da noticia das vespas! Benditas sejam! Até elas foram massacradas pelos diabinhos!
As escolas situadas em zonas problemáticas ou c/ problemas de disciplina deveriam poder pagar melhor e dar melhor preparação aos seus docentes.
Cumprimentos
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