Não tenho experiência de congressos e eleições partidárias e não conheço o PSD “por dentro”. Não sei, portanto, o que moverá os militantes deste partido e o que os levará a votar no candidato “A”, “B” ou “C” (parece que também haverá um “D”), embora tenha um vago palpite de que as ideias pouco contarão. Mas, sendo assim, estando de fora, qual a minha opinião sobre o debate Rangel/Passos Coelho? A minha, frise-se, e não a de nenhum militante do PSD ou de um analista político tentando vislumbrar quem terá marcado mais pontos e, assim, terá ficado em melhor posição para ser eleito.
Bom, muito simples. Independentemente da justeza, consistência ou do meu acordo ou desacordo com as ideias (que, para já, não é para aqui chamado), de um lado vi alguém com um discurso de modernidade, apelativo para a geração dos que estarão agora na casa dos trinta ou dos quarenta anos, que parece querer romper com o modo de fazer política que tem caracterizado estes últimos (largos) meses de chumbo e de cansaço da democracia portuguesa. Alguém que, para além disso, fala do futuro e é portador de uma imagem urbana e cosmopolita. Pedro Passos Coelho, está bem dever. Do outro, um discurso retórico e ansioso por ter opinião sobre tudo e mais alguma coisa - quase como se de uma máquina falante se tratasse - demasiado conservador, passadista (para não dizer reaccionário) e, ao contrário do que afirma, incapaz de romper com o passado mais recente e o way of doing the things da actual direcção partido, que com ela tem arrastado todo o modo de fazer política em Portugal. A protagonizá-lo alguém portador de uma imagem provinciana, de velho precoce, de mau gosto: Paulo Rangel, evidentemente.
Serão as características que acima enuncio importantes ou decisivas para a eleição do futuro líder do PSD? Como disse, desconheço. Mas se a eleição de Passos Coelho poderá ter a virtualidade de “arejar” o país e fazer a discussão política voltar para o campo da ideias, a de Rangel tem grandes hipóteses de apenas prolongar os recentes meses de chumbo. E isso é tudo o que não quero.
Bom, muito simples. Independentemente da justeza, consistência ou do meu acordo ou desacordo com as ideias (que, para já, não é para aqui chamado), de um lado vi alguém com um discurso de modernidade, apelativo para a geração dos que estarão agora na casa dos trinta ou dos quarenta anos, que parece querer romper com o modo de fazer política que tem caracterizado estes últimos (largos) meses de chumbo e de cansaço da democracia portuguesa. Alguém que, para além disso, fala do futuro e é portador de uma imagem urbana e cosmopolita. Pedro Passos Coelho, está bem dever. Do outro, um discurso retórico e ansioso por ter opinião sobre tudo e mais alguma coisa - quase como se de uma máquina falante se tratasse - demasiado conservador, passadista (para não dizer reaccionário) e, ao contrário do que afirma, incapaz de romper com o passado mais recente e o way of doing the things da actual direcção partido, que com ela tem arrastado todo o modo de fazer política em Portugal. A protagonizá-lo alguém portador de uma imagem provinciana, de velho precoce, de mau gosto: Paulo Rangel, evidentemente.
Serão as características que acima enuncio importantes ou decisivas para a eleição do futuro líder do PSD? Como disse, desconheço. Mas se a eleição de Passos Coelho poderá ter a virtualidade de “arejar” o país e fazer a discussão política voltar para o campo da ideias, a de Rangel tem grandes hipóteses de apenas prolongar os recentes meses de chumbo. E isso é tudo o que não quero.
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