segunda-feira, junho 08, 2009

O golpe de estado estatutário de Luís Filipe Vieira

A única e verdadeira resposta que os benfiquistas podem e devem dar ao autêntico golpe de estado estatutário, perpretado por Luís Filipe Vieira, que constitui a antecipação das eleições para o próximo dia 3 de Julho é apresentarem aos associados uma alternativa ganhadora capaz de fazer regressar o clube ao lugar que merece no futebol e no desporto português e internacional. Caso o não consigam, não têm mais do que aquilo que merecem!
A existir a necessidade de eleições antecipadas elas deveriam ter sido convocadas, tal como aqui sugeri, há dois meses, quando a actual direcção decidiu, de facto, prescindir dos serviços de Quique Flores assumindo mais uma época de fracassos desportivos e retomando o rumo de instabilidade que conduziu o futebol do clube ao deprimente estado actual.
Viva o Benfica!

7 comentários:

NP66 disse...

O Benfica vai ficar muito religioso:

Ai, Jesus!

JT disse...

E depois admiram-se que o FCP domine o futebol português :)

João Cília filho disse...

É uma vergonha ao nível das do Vale e Azevedo! Mais uma vez os benfiquistas se deixam maneatar por um burlão!! É incrível!!

NP66 disse...

É impressão minha... ou o LFV fez EXACTAMENTE o que o JC tinha sugerido que Sócrates fizesse aquando do "pico" da contestação dos professores, ou seja, que se demitisse e provocasse eleições antecipadas? :) :P

JC disse...

São questões mtº diferentes, caro NP. No caso do SLB não existe qualquer problema de governabilidade ou de contestação que impeça o normal funcionamento do clube e da direcção eleita, que esta implemente a sua política e o seu modelo de gestão, e as eleições realizar-se-iam já em Outubro. Além disso não existe oposição oficialmente estruturada e constituída. Por isso, a minha opinião que deveria dar voz aos sócios e convocado eleições c/ o devido tempo quando se tornou claro o fracasso da sua política desportiva, isto é, há 2 meses. Não será agora c/ treinador despedido, outro contratado e jogadores negociados.No caso do governo e dos professores, o governo democraticamente eleito, perante a contestação na rua que impedia que implementasse a sua política, colocaria, em devido tempo, nas mãos dos partidos constituídos e dos cidadãos a decisão s/ a continuidade da sua política, aprovando-a ou rejeitando-a.

NP66 disse...

Percebo! :)
Mas a sensação que eu tenho é que foi a contestação sentida por LFV que provocou esta atitude... mas admito que seja apenas a "sensação" de um sportinguista, que acha que o fracasso da política desportiva do SLB ou de LFV não tem 2 meses.. mas sim 4 anos! Tal como o Governo PS... hehehehe... :)

Na vertente política e social... a questão é que não foram "apenas" os professores a contestar as políticas do Governo (e com toda a razão, como o tempo vai provar.. e já começou a provar, com diversas tomadas de posição de especialistas em Educação, o que não é o caso da Equipa de Maria de Lurdes Rodrigues): foram os magistrados, os médicos, os enfermeiros, os polícias, os agricultores, os pescadores, os funcionários públicos em geral, os utentes dos Centros de Saúde e hospitais encerrados... ou seja, não percebo por que razão teria de ser no "pico" da contestação dos docentes que o Governo deveria ter optado pela tal opção de provocar eleições antecipadas. Não seria um sinal de... "fraqueza"... perante quem eles consideravam uns "zecos"?

E continuo a achar que políticos "à séria"... teriam sempre de conseguir resolver o problema da "governabilidade"!

JC disse...

NP: a contestação dos profs. foi a que atingiu maiores proporções e a que mais problemas causou ao governo, numa área chave da governação. e de acordo, "os políticos à séria teriam sempre que conseguir condições de governabilidade". Mas acrescento: nem que para isso fosse necessário convocar novas eleições.
Tb concordo c/ o que diz s/ o fracasso da política desportiva de LFV ter 4 anos (a v/ sorte, sportinguistas). Mas este ano parecia que com a nomeação de Rui costa LFV queria finalmente encontrar alguma estabilidade. Não foi o caso.