Três pequenas notas de passagem de ano:
- Vítor Constâncio termina e começa o ano como alvo a abater pela oposição, partidária ou não. Muitas das críticas, comentários e análises em curso, descascadas tal qual cebola, chegam invariavelmente ao Governador do Banco de Portugal, pelo menos para quem não gostar de se ficar pela rama das coisas. Com ou sem razão, as críticas? Penso que sem, pelo menos no fundamental, mas o facto é que a célebre comissão de análise do déficit e os actuais problemas da banca (que por razões pessoais não comento) o colocaram na linha de fogo, pronto a ser fustigado tal qual boneco de feira. A oposição bem grita para os seus prosélitos comentadores: “Oh! simpáticos, vai um tirinho?” Será que o prémio, para quem acertar, será apenas uma ginginha ou a tradicional garrafa de “Ponche”?
- “Não há pachorra” para os telejornais e imprensa de Ano Novo, blogosfera incluída. Ele é o fogo de artifício, o banho do início do ano, o primeiro bebé de 2008, as personalidades, os temas e as frases do ano que findou e daquele que irá chegar. Falta de imaginação? Mais falta de trabalho, que, no fundo, é o elemento capaz de gerar essa dita imaginação.
- Vital Moreira continua a fazer o possível por vir a ganhar o Prémio Vasco Graça Moura. O do PS, claro!
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