Segundo Vasco Pulido Valente, “o Ocidente não se convence que, para seu bem, a única civilização que deve defender é a sua” (“Público” de hoje, não "linkável"). Digamos que, como último objectivo, até poderei estar de acordo. Mas o que se depreende da leitura do artigo de VPV (de este e de outros) é que essa defesa só pode ser eficazmente conduzida adoptando os valores e princípios ideológicos defendidos por VPV, que se confundem (o termo é mesmo adequado), cada vez mais, com os de uma direita religiosa e fundamentalista. Ora aí é que “a porca torce o rabo”, como só se pudesse ser do FCP defendendo Pinto da Costa ou do Benfica apoiando Vieira. “Cá por mim”, o que parece estar a acontecer a VPV é ter cada vez maior dificuldade em admitir que exista mundo para além dele e do “Gambrinus” (quando ele lá está, claro), com umas, cada vez mais raras e vagas, reminiscências longínquas de uma Oxford já distante.
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