Seguindo o – bom - conselho de Luís Campos e Cunha no “Público” de hoje de “olhar o céu e não o dedo que o aponta”, direi que Santana Lopes, Manuel Alegre e Vasco Pulido Valente não têm qualquer razão e manifestam ignorância ao negarem a importância do trabalho de uma agência (ou de especialistas) de comunicação no trabalho político e parlamentar. Não é isso que está em causa: nos dias de hoje, não há qualquer razão para se recorrer aos serviços de uma assessoria jurídica, económica, etc e não o fazer para a área de comunicação. O que efectivamente se pode colocar em causa é, isso sim e em primeiro lugar, a qualidade/especialização do fornecedor desse tipo de serviços para a área a que se destina e, logo, da adequação da assessoria prestada e sua adaptação ao tipo de trabalho e personalidade de cada político; em segundo lugar, da capacidade e preparação dos destinatários - políticos - para trabalhar com uma assessoria desse tipo e dela saberem tirar o máximo proveito, o que, no caso afirmativo, revela inteligência e por isso nem sempre acontece; em terceiro lugar, last but not least, do peso específico que essa assessoria irá ter e da importância que irá assumir no trabalho político, o que, obviamente, tem tudo a ver com as duas questões anteriores.
Ao colocarem a questão do modo como o fizeram, as três personalidades acima referidas não estão mais do que a passar um atestado de incompetência a si próprias.
Eu sou o Gato Maltês, um toque de Espanha e algo de francês. Nascido em Portugal e adoptado inglês.
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Da importância da assessoria de comunicação
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