The Exciters - "He's Got The Power" (Ellie Greenwich - Tony Powers") 1963
The Brill Building (XIX)
Ano Novo, Vida Nova? Cá por mim, acho que não, já que o que é preciso é manter o que está bem e mudar o que está mal, e isso faz-se (ou deve fazer-se) todos os dias. E como penso que os capítulos de “História(s) da Música Popular” dedicados ao Brill Building estão bons e recomendam-se vamos mantê-los em 2008, passando, conforme prometido, a Jeff Barry (1938 NY) e Ellie Greenwhich (1940, idem), quanto a mim a dupla do “building” mais umbelicalmente ligada a Phil Spector. É que seria exactamente isto o que responderia se me perguntassem como os definiria e não só pela autoria de “River Deep, Mountain High”, talvez o arquétipo do “wall of sound”, mas por uma série de êxitos escritos para os protegidos (direi melhor, as protegidas?) de Spector.
Bom, mas por onde começar? Mal, muito mal mesmo. Como assim? É que o primeiro grande sucesso de Jeff, ainda sem Ellie com quem viria a casar-se e de quem se viria a divorciar em 1965 – dos casais do Brill Building o único que continua a “aturar-se” é Barry Mann – Cynthia Weil – é o execrável tear jerk “Tell Laura I Love Her” de Ray Peterson (nos USA) e Ricky Valance (no UK), um dos mais acabados exemplos do que ficou conhecido na história da música popular como death songs. Como já por aqui o passei (a versão de Peterson), e não sou masoquista nem sádico, dispenso-me de repetir. Quem quiser, pois, que vá à net, - ao You Tube, por exemplo - não dizendo, contudo, que não o avisei.
Mas, vá lá, a remissão do pecado lá acabou por chegar, mas como castigo e introdução comecemos por Ellie Greenwich ainda antes da parceria com Jeff e também antes do trabalho com Spector. Um dos primeiros êxitos de Ellie, em parceria com Tony Powers, foi este “He’s Got The Power”, para os “Exciters”, um grupo cujo principal sucesso se chamou “Tell Him” e cujos produtores eram Jerry Leiber e Mike Stoller, que mais tarde fundariam a Red Bird Records onde Barry e Greenwich viriam a trabalhar. Foi ainda Powers que viria a colaborar com Greenwich nos seus primeiros tempos com Spector, mas isso fica já para a próxima que esta já vai longa. Bom Ano!
Bom, mas por onde começar? Mal, muito mal mesmo. Como assim? É que o primeiro grande sucesso de Jeff, ainda sem Ellie com quem viria a casar-se e de quem se viria a divorciar em 1965 – dos casais do Brill Building o único que continua a “aturar-se” é Barry Mann – Cynthia Weil – é o execrável tear jerk “Tell Laura I Love Her” de Ray Peterson (nos USA) e Ricky Valance (no UK), um dos mais acabados exemplos do que ficou conhecido na história da música popular como death songs. Como já por aqui o passei (a versão de Peterson), e não sou masoquista nem sádico, dispenso-me de repetir. Quem quiser, pois, que vá à net, - ao You Tube, por exemplo - não dizendo, contudo, que não o avisei.
Mas, vá lá, a remissão do pecado lá acabou por chegar, mas como castigo e introdução comecemos por Ellie Greenwich ainda antes da parceria com Jeff e também antes do trabalho com Spector. Um dos primeiros êxitos de Ellie, em parceria com Tony Powers, foi este “He’s Got The Power”, para os “Exciters”, um grupo cujo principal sucesso se chamou “Tell Him” e cujos produtores eram Jerry Leiber e Mike Stoller, que mais tarde fundariam a Red Bird Records onde Barry e Greenwich viriam a trabalhar. Foi ainda Powers que viria a colaborar com Greenwich nos seus primeiros tempos com Spector, mas isso fica já para a próxima que esta já vai longa. Bom Ano!
1 comentário:
Com efeito, esse "Tell laura I love her"...faz favor.
Já o Tell Him era espectacular.
P.S.- O Here's a heart já está audível!
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