O episódio do presidente da ASAE a fumar uma cigarrilha no Casino Estoril após o início do “smoke ban” remete para uma doença profunda na sociedade portuguesa a que a tradicional fragilidade da sociedade civil e um longo período de ditadura, ou seja, o atraso dessa mesma sociedade portuguesa, não são de todo alheios: a impunidade a que o Estado e seus agentes se acham com direito face à lei e perante os seus cidadãos pela simples razão de existirem e desempenharem as funções para as quais foram, por esses mesmos cidadãos, empossados. Terceiro-mundista.
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