Se a autonomia do governo face à UE e a Berlim para tomar decisões de carácter financeiro (e não só...) é, no momento actual, muito relativa (penso, aqui todos estaremos de acordo), que autonomia de voto terá também um partido de alternância, como é o caso do PSD, para recusar novas “medidas de austeridade” caso o governo se veja na necessidade de, por pressão internacional, as ter que vir a propor? E no caso de queda do governo e novas eleições - que ganhará - como justificará então ter de as adoptar depois de ter ascendido ao governo por via da sua recusa?
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