Voltemos à “vaca fria”: o discurso de posse de Cavaco Silva não só praticamente anulou qualquer hipótese deste Presidente da República agir como elemento impulsionador de um qualquer eventual governo ou acordo maioritários, algo já de si muito problemático (o que já foi glosado em muitas cores e tons por vários comentadores e personalidades), como também coloca sérios problemas a que, a decidir-se o PR pela dissolução da Assembleia da República (e neste momento qualquer um que ocupasse o cargo teria razões para o fazer sem demasiados reparos), tal não apareça, não como ditado pelo “interesse nacional (o que quer que tal coisa signifique), mas como uma clara decisão de “facção” em favor da sua área ideológica e, pior, do seu partido político de origem. Ainda pior: algo decidido, mais do que por motivos estritamente políticos, por razões pessoais de ressabiamento e interesse próprio, fruto de uma personalidade vingativa pouco consentânea com o exercício do cargo. A José Sócrates e ao PS tal serve às mil maravilhas e Cavaco Silva não sai nada bem do assunto.
4 comentários:
E o Benfica? Nada?!?! eheheh
LT
O "glorioso" jogou com a equipa "B". Nada de especial a dizer a não ser que o JJ fez mtº bem: o título estava entregue desde a 4ª jornada e a partir do jogo de Braga não valia a pena insistir.
Ah! Julguei que tivesse sido o árbitro... um penalty contra o Benfica não se marca! eheheh
LT
Como sabes, salvo em casos mtº excepcionais (como o de Braga ou o do Barça-Arsenal, por escandalosos),não gasto desse tipo de argumentação.
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