Daniel Oliveira elenca no “Arrastão” as razões que tornam, segundo ele, a intervenção na Líbia diferente da que aconteceu no Iraque. Tudo bem: apesar das minhas enormes dúvidas sobre a possibilidade de se estabelecerem democracias nos norte de África e nos países árabes, não estou, em termos gerais, em desacordo frontal com o Daniel. Excepto numa coisa: quando ele afirma que “o apoio a uma acção que defenda os líbios da loucura de Kadhafi é uma obrigação moral e política”. Política? Enfim, compreendo e até não me custa aceitar. Agora, moral? É que de cada vez que vejo a “moral” - as razões "morais" - misturada com a “política” habituei-me a puxar logo pela pistola!
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