O próximo Campeonato do Mundo de Futebol apresenta uma curiosidade: será pela primeira vez disputado num país africano. Conhecendo como as coisas funcionam ou funcionaram no passado, é provável vermos uma ou duas equipas desse continente chegarem aos 1/8 ou ¼ de final. No entanto, as restantes condições favorecerão, em princípio, as equipas europeias: inexistência de problemas de "jet-lag" e um clima que, embora com variações de cidade para cidade, não será assim tão diferente daquele que encontrariam se este Mundial fosse jogado na Europa. Veremos se, na realidade, assim será.
2 comentários:
Caro JC
Oxalá não seja a Costa do Marfim a equipa africana "eleita" a atingir os oitavos.
já quanto ao "jet-lag" creio que não será grande "handicap" já que as selecções americanas e asiáticas vão contar com um período de adaptação e não viajarão na véspera do primeiro dos jogos.
Se o "jet-lag" fosse determinante, o Brasil não teria ganho o mundial na Suécia em 1958 ou o FCP ganho as duas Taças Intercontinentais que disputou em Tóquio.
Tenho para mim que, Holanda e Inglaterra de Fabio Capello, os ex-colonos dessa parte da África, são os grandes candidatos ao título.
Já quanto ao Portugal de Carlos Queiroz espero mais do mesmo, um Portugal titubeante no primeiro jogo e a usar a calculadora no jogo com o Brasil. Não se espere muito deste treinador, a não ser com as camadas jovens.
JR
Há sempre excepções, e a superioridade do Brasil na Suécia era tal... De qualquer forma,o simples facto de existir necessidade de um período mais ou menos longo de adaptação a diferença horária e de clima, podendo não ser determinante (e não disse que o era) é sempre um "handicap". Neste caso não existe diferença horária e a de clima, na maioria dos casos, se existir é negligenciável. Em mtºs jogos, até algum frio que se poderá vir a sentir prejudicará algumas equipas... africanas.
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