Miriam Makeba - "Pata-Pata" (M. Makeba-J. Ragovoy)
Jerry Ragovoy (V)
Talvez seja uma surpresa para muitos que Jerry Ragovoy seja co-autor e produtor de “Pata Pata” (1967) o mega-êxito da intérprete e activista dos direitos humanos sul-africana Miriam Makeba (1932-2008).
Miriam viu-lhe ser retirado o passaporte sul-africano, em 1960, fruto da sua luta "anti-apatheid". Exilou-se nos USA e aí gravou os seus maiores êxitos, “The Click Song” e, principalmente, “Pata Pata”, que lhe granjeou fama mundial e ainda maior notoriedade para a sua causa. Só regressaria à África do Sul em 1990, já a pedido de Nelson Mandela, depois de em 1968 se ter visto obrigada a trocar os USA pela Guiné do ditador Sékou Touré em virtude do seu casamento e envolvimento político com Stokely Carmichael, líder dos Panteras Negras. Digamos que era o “ar do tempo”, que acaba por não afectar demasiado aquela que foi a luta da sua vida: a militância "anti-apartheid" e pelos direitos dos negros.
Participou na digressão “Graceland”, com Paul Simon, e acabou por morrer em 2008, em Itália, de ataque cardíaco após um espectáculo.
Miriam viu-lhe ser retirado o passaporte sul-africano, em 1960, fruto da sua luta "anti-apatheid". Exilou-se nos USA e aí gravou os seus maiores êxitos, “The Click Song” e, principalmente, “Pata Pata”, que lhe granjeou fama mundial e ainda maior notoriedade para a sua causa. Só regressaria à África do Sul em 1990, já a pedido de Nelson Mandela, depois de em 1968 se ter visto obrigada a trocar os USA pela Guiné do ditador Sékou Touré em virtude do seu casamento e envolvimento político com Stokely Carmichael, líder dos Panteras Negras. Digamos que era o “ar do tempo”, que acaba por não afectar demasiado aquela que foi a luta da sua vida: a militância "anti-apartheid" e pelos direitos dos negros.
Participou na digressão “Graceland”, com Paul Simon, e acabou por morrer em 2008, em Itália, de ataque cardíaco após um espectáculo.
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