Uma coisa eu não percebo: pode haver mil e uma razões para não se gostar de Marques Mendes ou para achar que não é o leader ideal para o PSD, mas depois de ter sucedido ao descalabro Santana - bem vivo ainda na memória de todos (ou será que não?) - ter ganho as autárquicas, apoiado o candidato vencedor nas presidenciais, ter ajudado - e bem - a levantar e a sustentar a questão estratégica (atenção: não estou a falar dos faits divers mais ou menos folclóricos que nascem por aí todos os dias) que mais embaraços causa ao governo (a questão do novo aeroporto de Lisboa) e de ter tido a coragem de pôr cobro a uma situação política insustentável na Câmara Municipal de Lisboa, Marques Mendes está sob o fogo do seu próprio partido apenas porque teve uma estrondosa derrota numa eleição para a Câmara de Lisboa, disputada em circunstâncias muito especiais?
Pelo vistos, o síndroma da “chicotada psicológica” só por numa tarde menos boa se ter empatado em casa com o “Cascalheira” acaba de chegar à política.
Pelo vistos, o síndroma da “chicotada psicológica” só por numa tarde menos boa se ter empatado em casa com o “Cascalheira” acaba de chegar à política.
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