Algo que me apetece dizer depois de ter lido o artigo de Manuel Alegre no “Público”.
Manuel Alegre é hoje em dia um político conservador (o que já tinha sido visível na sua campanha presidencial), com uma ideologia estruturada em torno de um nacionalismo serôdio e proteccionista e um eurocepticismo onde pontifica alguma saudade por uma certa grandeza da “pátria” em torno de um império (que, curiosamente, ajudou a combater) já não considerado na sua dimensão territorial mas num novo espaço cultural e linguístico onde Portugal ocuparia uma posição central e dominante. Tudo isto embrulhado em algum populismo basista, apoiado nos sectores menos dinâmicos da sociedade, e num dirigismo estatizante (o que é diferente da defesa do estado social) que, apesar da defesa sincera que faz das liberdades públicas, o aproxima mais de certos “socialismos” terceiro-mundistas, de raiz militar, dos anos 70 do século XX do que da social democracia europeia contemporânea.
Manuel Alegre é hoje em dia um político conservador (o que já tinha sido visível na sua campanha presidencial), com uma ideologia estruturada em torno de um nacionalismo serôdio e proteccionista e um eurocepticismo onde pontifica alguma saudade por uma certa grandeza da “pátria” em torno de um império (que, curiosamente, ajudou a combater) já não considerado na sua dimensão territorial mas num novo espaço cultural e linguístico onde Portugal ocuparia uma posição central e dominante. Tudo isto embrulhado em algum populismo basista, apoiado nos sectores menos dinâmicos da sociedade, e num dirigismo estatizante (o que é diferente da defesa do estado social) que, apesar da defesa sincera que faz das liberdades públicas, o aproxima mais de certos “socialismos” terceiro-mundistas, de raiz militar, dos anos 70 do século XX do que da social democracia europeia contemporânea.
É uma amálgama política e ideológica que vai ao encontro de alguns sectores (funcionários públicos, professores) que, não se reconhecendo no PCP ou no Bloco, se sentem como que abandonados pela política de reformas do PS de Sócrates.
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