Algo interessante a acompanhar no futuro se o actual movimento de investimentos, vindos de fora do sector, nos clubes de futebol profissional se intensificar e consolidar será o modo como os organismos que superintendem e regulamentam o futebol a nível nacional (federações) e internacional (FIFA, UEFA, etc) se irão adaptar a uma pressão cada vez maior no sentido da rentabilização desses mesmos investimentos. Estão aqui em causa, claro está, as selecções nacionais e provas internacionais a esse nível, a organização das provas continentais de clubes (Champions League e Taça UEFA) e até a organização das ligas de cada país e a sua manutenção num quadro estritamente nacional. Por exemplo, faz sentido alguém investir fortemente num dos três grandes do futebol português e estes continuarem a disputar um campeonato que não gera nem pode gerar receitas suficientes para a sua rentabilização e não contribui para o incremento da sua competitividade europeia e mundial?
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