"O diário espanhol Ás perguntou aos seus leitores «É Pepe uma boa contratação para o Real Madrid?» e a resposta foi 51 % negativa. Ou seja, os adeptos merengues estão divididos quanto ao valor do central brasileiro. Pepe é quase um desconhecido para os espanhóis que questionam também o valor da contratação (30 milhões de euros) quando o argentino Gabriel Milito, que militava no Saragoça, foi transferido para o Barcelona por 20,5 milhões de euros"
De facto, o primeiro comentário que apetece fazer ao valor das transferências de Nani, Anderson e Pepe é que o valor dos jogadores parece demasiado inflacionado face às suas reais prestações, "curricula" e notoriedade no mercado. Vejamos:
Nani não teve uma influência decisiva no Sporting, uma equipa que se “mostrou” pouco pois ficou-se pela fase de grupos da Champion League. Principalmente a partir do interregno de Dezembro e do momento em que se viu envolvido numa questão jurídica através dos seus empresários (hoje percebem-se melhor os seus contornos), não manteve regularidade exibicional assinalável e mesmo na selecção nacional, sem grande visibilidade em ano sem Europeu ou Mundial, apareceu apenas esporadicamente, tendo estado discreto no Europeu de sub-21..
Anderson, dos três jogadores em causa aquele que parece com maior valor potencial, esteve 2/3 da época lesionado e pouco ou nada se mostrou na Champions League ou na selecção brasileira. Ambos os jogadores (Nani e Anderson) foram contratados pelo Manchester United, clube que tem por hábito ser bem mais discreto nas compras (Cristiano Ronaldo custou 10 milhões e tinha outra planta física o que minimizava o risco), por mais de 50 milhões de euros .
Já em relação a Pepe, um central de indiscutível valor mas que não tem experiência internacional, nunca jogou numa selecção nem passou dos oitavos de final da Champions League, o excerto da reportagem do “Mais Futebol”, acima citado, fala por si. Jorge Andrade, um valor firmado internacionalmente, custou menos de 1/3 à Juventus. Quanto valeriam Ricardo Carvalho ou John Terry, talvez os dois melhores centrais europeus?
Todos estes negócios têm contudo um ponto em comum: o mercado português e o empresário Jorge Mendes. Quero acreditar que existam coincidências que são apenas isso mesmo: coincidências. E que existam empresários com especial vocação para o negócio, principalmente em Portugal terra natal do Sr. Oliveira da Figueira. Mas o que é facto é que o assunto parece estar mesmo a jeito para uma investigação jornalística. Ou até de outro tipo. Vale uma aposta que ninguém o fará?
Nani não teve uma influência decisiva no Sporting, uma equipa que se “mostrou” pouco pois ficou-se pela fase de grupos da Champion League. Principalmente a partir do interregno de Dezembro e do momento em que se viu envolvido numa questão jurídica através dos seus empresários (hoje percebem-se melhor os seus contornos), não manteve regularidade exibicional assinalável e mesmo na selecção nacional, sem grande visibilidade em ano sem Europeu ou Mundial, apareceu apenas esporadicamente, tendo estado discreto no Europeu de sub-21..
Anderson, dos três jogadores em causa aquele que parece com maior valor potencial, esteve 2/3 da época lesionado e pouco ou nada se mostrou na Champions League ou na selecção brasileira. Ambos os jogadores (Nani e Anderson) foram contratados pelo Manchester United, clube que tem por hábito ser bem mais discreto nas compras (Cristiano Ronaldo custou 10 milhões e tinha outra planta física o que minimizava o risco), por mais de 50 milhões de euros .
Já em relação a Pepe, um central de indiscutível valor mas que não tem experiência internacional, nunca jogou numa selecção nem passou dos oitavos de final da Champions League, o excerto da reportagem do “Mais Futebol”, acima citado, fala por si. Jorge Andrade, um valor firmado internacionalmente, custou menos de 1/3 à Juventus. Quanto valeriam Ricardo Carvalho ou John Terry, talvez os dois melhores centrais europeus?
Todos estes negócios têm contudo um ponto em comum: o mercado português e o empresário Jorge Mendes. Quero acreditar que existam coincidências que são apenas isso mesmo: coincidências. E que existam empresários com especial vocação para o negócio, principalmente em Portugal terra natal do Sr. Oliveira da Figueira. Mas o que é facto é que o assunto parece estar mesmo a jeito para uma investigação jornalística. Ou até de outro tipo. Vale uma aposta que ninguém o fará?
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