Tenho lido por aí que, face à diferença para com os Bósnios, o seleccionador Carlos Queiroz teria como função primordial para o jogo de quarta-feira fill the gap, em termos de altura, da equipa portuguesa para com o adversário. Para isso, a principal opção, em termos de jogadores, seria a substituição de Duda por Miguel Veloso. Não discordando de tal opção, mas por motivos bem diferentes (já veremos), acho se deve ir um pouco mais longe e perguntar: qual o melhor antídoto para evitar o jogo aéreo Bósnio na área portuguesa? Tem Portugal jogadores que possam colmatar, de modo eficaz, esse gap de alturas existente entre as duas selecções? Vejamos...
Penso (este maldito hábito...) que se a selecção portuguesa quer evitar a “força aérea” Bósnia lhe resta um antídoto bem eficaz: ter mais posse de bola (a percentagem no último sábado foi apenas 50% - 50%) e não a perder de forma infantil, como aconteceu no jogo anterior, obrigando à falta no último terço do campo; ganhar essa mesma bola mais à frente, evitar jogadas “à linha” do ataque contrário e bolas paradas (“cantos” e livres) nesse mesmo último terço. Como o pode fazer? Em primeiro lugar, pensar se um 4X4x2 “losango”, com a entrada de Tiago e a saída de Nani, com Simão a jogar atrás de Liedson e recuando quando necessário (circula melhor a bola do que Nani), não poderia ser uma boa solução (mas Nani é o jogador português que melhor acelera no último terço do campo, é verdade: um dilema para Queiroz resolver). Em segundo lugar, tapando as alas com laterais que defendam com eficácia e aí Veloso (mais do que por causa da sua altura: tem só 1,80 e até não me parece seja exímio no jogo aéreo) será melhor solução do que Duda para o lado esquerdo. Hugo Almeida no lugar de Liedson? Não me parece: o jogador do SCP pressiona melhor lá na frente e é bem mais rápido na última desmarcação - embora menos eficaz a galgar terreno em transições rápidas, mas não será essa a opção. Perante defesas pouco rápidos, Liedson parece ser uma boa solução. Quanto a Ricardo Costa a lateral, para a equipa ganhar altura, não ia por aí: actualmente não tem rotinas de jogo no lugar nem com esta equipa.
Uma questão final: Moutinho pode ser uma boa solução durante o jogo para dar mais capacidade pressionante e de circulação bola ao meio-campo, se e quando isso se revelar necessário. Durante o jogo, friso, e não a 10’ do fim.
Penso (este maldito hábito...) que se a selecção portuguesa quer evitar a “força aérea” Bósnia lhe resta um antídoto bem eficaz: ter mais posse de bola (a percentagem no último sábado foi apenas 50% - 50%) e não a perder de forma infantil, como aconteceu no jogo anterior, obrigando à falta no último terço do campo; ganhar essa mesma bola mais à frente, evitar jogadas “à linha” do ataque contrário e bolas paradas (“cantos” e livres) nesse mesmo último terço. Como o pode fazer? Em primeiro lugar, pensar se um 4X4x2 “losango”, com a entrada de Tiago e a saída de Nani, com Simão a jogar atrás de Liedson e recuando quando necessário (circula melhor a bola do que Nani), não poderia ser uma boa solução (mas Nani é o jogador português que melhor acelera no último terço do campo, é verdade: um dilema para Queiroz resolver). Em segundo lugar, tapando as alas com laterais que defendam com eficácia e aí Veloso (mais do que por causa da sua altura: tem só 1,80 e até não me parece seja exímio no jogo aéreo) será melhor solução do que Duda para o lado esquerdo. Hugo Almeida no lugar de Liedson? Não me parece: o jogador do SCP pressiona melhor lá na frente e é bem mais rápido na última desmarcação - embora menos eficaz a galgar terreno em transições rápidas, mas não será essa a opção. Perante defesas pouco rápidos, Liedson parece ser uma boa solução. Quanto a Ricardo Costa a lateral, para a equipa ganhar altura, não ia por aí: actualmente não tem rotinas de jogo no lugar nem com esta equipa.
Uma questão final: Moutinho pode ser uma boa solução durante o jogo para dar mais capacidade pressionante e de circulação bola ao meio-campo, se e quando isso se revelar necessário. Durante o jogo, friso, e não a 10’ do fim.
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